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EDUCAR É, ANTES, SENTIR... E TODOS SÃO CAPAZES DISSO.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

TRAIÇÃO VIRTUAL = DOR REAL (BETRAYAL VIRTUAL = REAL PAIN)

POR MARI MONTEIRO



Traição segundo o dicionário significa: 

1. Enganar com traição. = ATRAIÇOAR, FALSEAR
2. Revelar informação que era secreta. = DELATAR, DENUNCIAR.
3. Deixar perceber. = REVELAR.
4. Não cumprir promessa, compromisso ou princípio.
5. Ser infiel a. Inhttp://www.priberam.pt/dlpo/trai%C3%A7%C3%A3o [consultado em 20-08-2014].

Não consigo ser imparcial diante de muita coisa nesta vida: bem como, diante de muitos temas desenvolvidos e discutidos em sala de aula. Mas, como este foi um TRABALHO DE ARGUMENTAÇÃO ORAL E ESCRITA desenvolvido com os alunos do Ensino Médio, obviamente, estes pareceres somente foram publicados após a realização dos debates sobre o tema.

Já adianto que, para mim, TRAIÇÃO VIRTUAL EQUIVALE À TRAIÇÃO REAL. Sentei-me à frente de um aparelho, iniciei uma conversa, falei sobre mim, ouvi a outra pessoa, os teores das conversas foram se tornando cada vez mais íntimos, promessas foram feitas, caras e bocas expostas em fotos... Exposição... Pronto! ESTÁ CONSUMADA A TRAIÇÃO. Por quê? Trata-se de uma série de procedimentos realizados estrategicamente: ligar o aparelho; procurar uma pessoa; iniciar uma conversa; corresponder à conversa; assediar; insinuar... A pessoa “comprometida” poderia ESCOLHER PARAR em qualquer uma destas etapas. Se não parou, foi porque teve a INTENÇÃO DE TRAIR. Traiu. E, mais, gostou. Prosseguiu. REINCIDIU.



Diante disso, emergem muitos questionamentos na minha mente. Um deles é: “Enquanto a pessoa trai virtualmente, qual é o espaço que está sendo ocupado pela outra pessoa (traída) SUPOSTAMENTE AMADA (e enganada! Diga-se en passant)?” NENHUM!

Até bem pouco tempo atrás, a discussão acerca de traição de limitava à traição física ou “em pensamento”. TRAIÇÃO EM PENSAMENTO? O(a) fulano(a) está olhando para você e pensando em outro(a)? Tem um compromisso com você, mas pensa no(a) outro(a)? Isso não cabe na minha cabeça. É COISA DE GENTE COVARDE! Pra este tipo de ser, tenho um recado: “Largue  a criatura real e vá  atrás de quem povoa seus pensamentos. Simples assim. Principalmente, para quem vai “largar”...



Atualmente, a traição adquiriu amplitudes inimagináveis. Tudo é possível. O que é DIFERENTE DE ACEITÁVEL. O sujeito pode namorar; noivar e até casar... A “tentação” estará em todos os lugares; mas, mais acessível através da internet. Há OFERTAS para todos os gostos (E DESGOSTOS!). Há catálogos virtuais para homens e para mulheres. As mais variadas “prestações de serviço” prometem maravilhas e a “rentabilidade” é garantida. E a SUPERFICIALIDADE E FUTILIDADE também...

Outro questionamento que me ocorre é: “Que tipo de pessoa se contenta mais com uma relação apenas virtual ou mais com uma relação virtual do que com uma relação real ou, mais ainda, necessita das formas de relacionamento?” Ou seja, interessa-me muito traçar o PERFIL desta criatura. Comecemos.

1 - NÃO DEVE SER UMA PESSOA LÁ BEM RESOLVIDA. Isso porque o fato de uma tela separá-la do corpo físico da outra pessoa dá lhe a ideia de que nenhuma de suas imperfeições; inabilidades e inexperiência serão descobertas.

2 – TRATA-SE DE UMA PESSOA MENTIROSA. Para ter um relacionamento on line com outra pessoa, a despeito do “compromisso real” com o (a) outro (a), minimamente, a mentira será dita: carência; estado civil; insatisfação etc. E por que não dizer tudo isso para a pessoa real?





3 – A PESSOA É, ANTES DE TUDO, DESPROVIDA DE DIGNIDADE E DE RESPEITO. Uma vez que um dos lados respeita o outro, é um dever ser honesto (a) e respeitar também. Acabou o sentimento, tenha dignidade e diga. Vai doer? Muito. Rupturas sempre doem...

4 – TRATA-SE DE UMA PESSOA INSENSÍVEL. A pessoa que trai é totalmente incapaz de se colocar no lugar do outro. Pobre  e um tanto cego, ão consegue visualizar  a dor e o sofrimento de outra pessoa.

5 – NÃO AMA. Quando a gente ama, a pessoa amada nos basta. Não sobra espaço para estratégias e mentiras a fim de sustentar uma traição.

6 – ACREDITA NA “LEI DA VANTAGEM”. Tola, a pessoa acredita que suas “escapadas virtuais” nunca serão flagradas.


Inclusive, conversando come meus alunos do Ensino Médio, meu aluno Fábio Constantino, nos falou sobre um filme, cujo enredo é bem pertinente ao tema. Apesar de ser mais um "enredo denúncia", trata-se de um filme muito interessante e que serve de ALERTA; sobretudo aos PAIS e aos ADOLESCENTES. Assisti e recomendo. O filme chama-se "CONFIAR".






E, para concluir, o questionamento óbvio: “VOCÊ PERDOARIA UMA TRAIÇÃO VIRTUAL?”. Vale sempre a individualidade... Posso falar por mim. EU NÃO PERDOARIA. O motivo é simples. O relacionamento sério é sinônimo de RECIPROCIDADE. Logo, o mínimo que espero do outro é que seja capaz de fazer por mim o mesmo que faria por ele e, se não traio, NÃO QUERO SER TRAÍDA. NINGUÉM QUER!  Não suportaria a dor que advém, além da traição em si, do fato de ter de admitir que não signifiquei NADA para a outra pessoa; que  acreditei e que amei sozinha. E, sem vergonha alguma de admitir, eu rezo, literalmente, eu rezo para não passar por isso!



“(...) Quero um pouco mais
Não tudo 
Pra gente não perder a graça no escuro

No fundo

Pode ser até pouquinho

Sendo só pra mim sim



Olhe só 

Como a noite cresce em glória

E a distância traz 

Nosso amanhecer

Deixa estar que o que for pra ser vigora. (...)” Maria Gadú - Encontro















quinta-feira, 14 de agosto de 2014

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PRAZEROSO? (Pleasurable COURSE COMPLETION OF WORK?)

POR MARI MONTEIRO

Há quem se apavore só de pensar na possibilidade de realizar um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso).  Contudo, a realização de TCC é um procedimento cada vez mais solicitado; além das instâncias de Ensino superior, também no ENSINO MÉDIO. O que, como professora, considero muito importante. Em primeiro lugar, porque oferece uma excelente base para que o aluno entenda a importância da pesquisa no processo de aprendizagem e, em segundo, porque é uma espécie de “TCC PREPARATÓRIO” para o trabalho a ser realizado na Universidade.

Diante disso, sempre oriento meus alunos para que realizem o TCC da forma mais CONSCIENTE e PRAZEROSA possível. Invariavelmente, ao dizer isso, o que mais ouço são frases como: “Que jeito?”; “É muita coisa no 3º Médio: ENEM; VESTIBULARES e ainda TCC!!!”... E por aí vai.

Assim, elaborei uma espécie de LISTA DE AÇÕES a serem seguidas pelos alunos a fim de que eles percebam que a realização de um TCC não é algo meramente mecânico e que se limita ao em emprego das normas da ABNT.  Um TCC tem regras a serem seguidas; mas é, antes de tudo o “nascimento” e a consolidação de uma ideia que deve  proporcionar ganhos à  FORMAÇÃO GERAL , à elevação da humanização e da reflexão crítica... É A INFORMAÇÃO TRANSFORMADA EM CONHECIMENTO.

A lista a seguir não tem a pretensão de formar “FAZEDORES DE TESES” fadadas a amarelar numa gaveta qualquer até ir para o lixo.  Mas sim de transformar o trabalho de pesquisa em algo que, além de prático e dinâmico, seja prazeroso.  Para que, após a finalização (apresentação do TCC), o aluno sinta-se, no mínimo, um COAUTOR do seu trabalho; um conhecedor porque estudou e não porque “COPIOU” ou “DECOROU”...


1 – Escolha muito bem o tema sobre o qual irá pesquisar.

2 – APAIXONE-SE pelo tema escolhido.

3 – Se nos primeiros “passos” da pesquisa, você não gostar do tema, não hesite em trocá-lo por outro.

4 – Elabore um título que limite seu tema cronológica, histórica e socialmente. Caso contrário, seu trabalho corre o risco de ser amplo demais e; por isso, superficial.

5 – De acordo com o título, faça uma lista dos assuntos mais interessantes para você, sem deixar de pensar no IMPACTO que tais assuntos podem causar em termos de reflexão nos leitores do seu TCC.

– Feita a lista de assuntos, agrupe-os de modo a serem contemplados em três ou quatro capítulos.

7 – Elabore, mesmo que PROVISORIAMENTE, os títulos para cada capítulo e ordene-os. Isso ajudará muito nos procedimentos de pesquisa.

8 – Selecione os materiais de pesquisa: livros; periódicos; sites etc. relacionados ao seu tema.


9 – Inicie a leitura. Ao fazê-lo, tenha em mãos “post its” para colar nas páginas que fizerem ALUSÃO a algum capítulo de seu TCC. Cole-os, marcando na borda dos mesmos os números dos capítulos correspondentes.

10 – Ao iniciar cada capítulo, deve ser feita uma introdução relacionada ao(s) assunto(s) nele tratado. 

11- Todos os capítulos devem ser muito bem FUNDAMENTADOS Lembrem-se: muitas pessoas já dedicaram muito tempo em pesquisas sobre os assuntos abordados.

12 – Ao elaborar os capítulos, tenha em mente que o TCC é como uma “COLCHA DE RETALHOS”, cujos pedaços são “costurados” COM SUAS PALAVRAS E COM SEUS ARGUMENTOS. Portanto, "sua escrita" deve ocupar um espaço maior que as fundamentações teóricas citadas (direta ou indiretamente).

13 – Caso as fundamentações encontradas nos materiais de pesquisas não lhe causem “ESPANTO”, escreva sobre isso; ou seja, reforce com suas palavras o óbvio e expresse suas descobertas; suas discordâncias ou concordâncias; porém, sempre com FORMALIDADE e POLIDEZ. Há diversas maneiras; por exemplo, de discordar com o que um determinado autor afirmou sobre seu tema com muita propriedade (riqueza de argumentos) e de forma diplomática.


14 – Nesse percurso, certamente, se instalará um contato riquíssimo entre o aluno (coautor) e as fundamentações sobre o tema. Este contato favorece: ampliação de vocabulário; reflexões sobre o tema; conhecimento acima da informação; distanciamento do lugar comum...

15 – Uma vez terminado o trabalho escrito, cabe ao aluno escolher os recursos a serem usados para a apresentação. Estes devem ser escolhidos de modo a tornar a apresentação mais interessante e objetivando deixar o aluno mais à vontade. Ou seja; não adianta o aluno escolher um recurso apenas para seguir as tendências tecnológicas se não tem habilidade para usá-lo.

16 - Cada Universidade costuma possuir um "manual de orientações" específico. Porém, considerando que TODOS OS MANUAIS DE TCC devem estar de acordo com as normas da ABNT, eis uma  espécie de "esqueleto" com a ordem a ser seguida:

- CAPA
- PÁGINA DE ROSTO
- EPÍGRAFE
- DEDICATÓRIA
- AGRADECIMENTOS
- RESUMO
- ABSTRACT
- SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO
- CAPÍTULOS (I, II, III ...)
- CONSIDERAÇÕES FINAIS
- ANEXOS (quando for o caso)

OBS. A numeração das páginas é feita a partir da INTRODUÇÃO (canto superior direito da página), considerando a contagem das páginas anteriores a partir da página de rosto.

No mais, é "só" formatar o conteúdo pesquisado de acordo com as normas da ABNT (Associação Nacional de Normas Técnica) e NUNCA (nunca mesmo!) cometer plágio. Um pensamento, frase, argumento ou até uma simples frase só é sua QUANDO NASCE NA SUA CABEÇA. Daí a importância de FAZER NASCEREM NOVAS IDEIAS E NOVAS PERSPECTIVAS SOBRE UMA TEMÁTICA, MUITAS VEZES, JÁ CONSIDERADAS ESGOTADAS. AFINAL, TUDO ESTÁ EM CONSTANTE TRANSFORMAÇÃO... Graças a Deus!

E o prazer? Ah! O prazer reside no fato de que, quando um trabalho de pesquisa é realizado de modo a construir CONHECIMENTO e não apenas obter INFORMAÇÃO, o aluno nunca mais pensará como antes. Ou ele terá suas ideias reforçadas ou mudará de ideias. Por que não? Paradigmas podem ser reforçados ou quebrados; mas nunca permanecerão INTACTOS após a pesquisa.

Enfim, estabeleça um “CASO DE AMOR” com seu tema. Escreva seu TCC de modo a SEDUZIR o leitor, seu público-alvo. Para isso, você deve sentir-se seduzido antes de mim e dos outros. Devo ver, em detrimento de qualquer forma de nervosismo inerente à apresentação, que você está APAIXONADO. E uma pessoa apaixonada é sempre capaz de encantar com seus argumentos e com suas convicções. Simplesmente porque não há como estar “MEIO APAIXONADO” ou fingir uma paixão pelo que não existe. Portanto, insisto: APAIXONE-SE PELO SEU TEMA. O prazer será a CONSEQUÊNCIA desta paixão.


segunda-feira, 11 de agosto de 2014

EU POR MIM MESMA (US SAME FOR ME)

POR MARI MONTEIRO 


Como qualquer mortal, às vezes, me encontro numa frase ou outra de algum autor renomado ou em trechos de música. Não vou negar. Sinto certa felicidade quando isso acontece. É uma sensação de não estar sozinha; de pensar: “Alguém mais pensa assim.” E isso é, no mínimo, reconfortante.  Mas, de uns tempos para cá venho sentindo uma necessidade inquietante de tentar me definir, neste momento, pois tenho consciência de que amanhã (ou no momento seguinte) serei diferente.  Mas a essência, ao menos isso, eu preciso reconhecer em mim... E essa “parte ” não muda assim tão facilmente. Então, vamos lá à árdua, mas gratificante, tarefa.




Essência: entendo como essência tudo aquilo que prevalece apesar dos impulsos, das quedas, das decepções, das dores e da alegria efusiva de um determinado momento. É o que mora em mim. Deve ter nascido comigo e seguirá até o fim... Pois, creio que a essência é O PRESENTE DADO POR DEUS quando viemos para este mundo. E quem só é visível quando se olha no fundo dos olhos. 

Sou TEIMOSA de nascença. Do contrário, não estaria aqui escrevendo. Teria sucumbido a tantas intempéries como preguiça, falta de tempo, problemas do cotidiano...

Sou dotada de uma grande quantidade de AMOR. Eu amo, amo, amo... E ele não tem fim. Amo as pessoas, de diferentes formas e intensidade, até que se prove o contrário. Quando se prova o contrário, se instala em mim um sentimento nada nobre: a indiferença. Aí não existe nem o DESAMOR, o que fica é o NADA.


Tenho facilidade para perdoar os erros das pessoas, mas não para esquecê-los. Quando leio que perdoar não é esquecer, sinto-me aliviada... Porque acho meio ilógico você esquecer as dores, as ofensas... Porque sempre que olhos no espelho lá estão elas: as cicatrizes que tem dupla função: lembrar-me dos fatos e me dizer: “VOCÊ SOBREVIVEU E HOJE É MAIS FORTE!”.


Sinto MEDO de muitas coisas: da solidão; do desamor; do desafeto; da violência;da  arrogância que queima a pele e alcança a alma; da indiferença e das perdas das pessoas que amo.


Não gosto de pessoas submissas, que vendem barato o que não tem preço, não gosto de gente morna, omissa, covarde, que fala apenas pelas costas; não gosto de gente que bate com GRITOS. E que não tem a capacidade de se colocar no lugar do outro.

Gosto de pessoas HUMILDES, simples de coração, feito minha Tia Guinha (minha segunda mãe); minha mãe, meu filho ( que é meu pai e meu irmão mais velho). Gosto de pessoas cuja sabedoria não vem da escola, mas da vida. Gosto de gente que não mistura as coisas e desconta no outro sua ira. Gosto de gente que sorri com os olhos; de gente bem humorada, cujas mazelas da vida lhe tiraram quase tudo, menos a alegria de viver!



















Sofro de INGENUIDADE CRÔNICA. Parto do princípio de que todo mundo é naturalmente bom... Óbvio que, com o tempo, infelizmente, reconheço que não é bem assim. Mas, como disse, é um mal crônico e as   decepções, apesar de grandes e doloridas, não me  servem de antídoto.


Gosto de chorar quando tenho vontade: choro de dor (física espiritual), de saudade, de tristeza, de decepção. Confesso que isso acelera meu bem estar, é como um ritual de purificação... Adoro rir. Tenho riso fácil. Rio das minhas próprias intempéries; gosto de gargalhar quando não dá pra segurar... E de chorar de alegria: uma das sensações mais gratificantes que conheço.

  Outra confissão:    AMO DESMEDIDAMENTE. Se algo der errado, NÃO saberei o que fazer com a dor; mas saberei que, enquanto amei, foi real e intenso. Não creio em "meio amor". E, ficar por ficar; beijar por beijar... Não fazem meu gênero. São coisas que, de tão efêmeras e insignificantes, sequer deixam lembranças...

 

Enfim, não foi nada fácil “dizer tudo isso ”. Virei-me literalmente do avesso e, para aqueles que me acham uma chata, um beijo e um queijo. Para aqueles que me conhecem há algum tempo, sabem que sou EXATAMENTE assim; mas NÃO PARA SEMPRE ASSIM. Adoro me  sentir livre para hoje gostar de algo que ontem odiava. ISSO NÃO É FALTA DE PERSONALIDADE. ISSO É LIBERDADE! Está escrito nos meus olhos. E, para aqueles que ainda não me conhecem ou para aqueles que acreditavam que me conheciam: “Prazer, Mari.”


Ps. Artigo originalmente escrito numa madrugada de segunda –feira, 17/06/2013, Outono...


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