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EDUCAR É, ANTES, SENTIR... E TODOS SÃO CAPAZES DISSO.

domingo, 19 de outubro de 2014

“EX - PSEUDOAMORES” ( "EX LIES LOVE")

POR MARI MONTEIRO



ALGUMAS CONSIDERAÇÕESEste artigo, além de ter sido um dos mais difíceis de concluir, considero o trabalho de REDAÇÃO MAIS SIGNIFICATIVO que realizei, pois o mesmo faz parte de um trabalho sobre DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA realizado com os alunos do Ensino Médio, cujos textos base giram em torno da temática da existência do amor verdadeiro. Ao revisá-lo foi inevitável não me lembrar do livro: "AS CINCO PESSOAS QUE VOCÊ ENCONTRA NO CÉU" (que virou um filme, recomendo.) Além disso, dedico este artigo AS QUATRO PESSOAS QUE ENCONTREI NA TERRA: Maurílio da Cunha Monteiro (meu pai, in memoriam); Edson Kemmer (meu namorado); Michele Robbles Zanini (minha amiga) e Victor Eduardo Marques (meu aluno). Muito obrigada; não precisamos esperar para nos encontrar no céu... (rs) 

Optei por iniciar este artigo com genuínas expressões de AMOR.  Sobretudo, porque – depois de tudo – ficará muito evidente que NÃO deixei de amar, apenas mudei meu JEITO DE AMAR.


Jobim, com sua licença: “EU SEI QUE VOU TE AMAR...”

"Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar.
E cada verso meu será
Pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer a eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida"


Assim como esta DECLARAÇÃO DE AMOR de Jobim, há outra de Fernando Anitelli que considero igualmente profunda: “SÓ ENQUANTO EU RESPIRAR, VOU ME LEMBRAR DE VOCÊ.”

Sempre soube que o AMOR existia.  Mas, agora, sei que ele existe e que não é exatamente como pensava que fosse. Há coisas que nos acontecem e tem o poder de revirar tudo que sentimos de forma intensa e radical. No meu caso, foram quatro pessoas e uma “situação indireta”. Isso tudo constituiu ma experiência tão intensa ao ponto de eu querer passar a fazer algo que NUNCA fiz ou deixar de fazer algo que SEMPRE fiz. Se bem que, de algum modo, sabia que faltava pouco... Muito pouco para eu mudar um hábito. Aos acontecimentos que me conduziram à mudança de PENSAMENTO e de ATITUDE, não chamarei de “lições” (não simpatizo com esta palavra). Chamarei de “SINAIS”, no sentido de alerta, de orientação, de ensinamento... Também não farei rodeios, os sinais, apesar de obedecer a uma ordem cronológica quanto à narrativa, cada um deles é carregado de uma IMPORTÂNCIA ÚNICA no meu aprendizado.

Comecemos...


   ►PRIMEIRO SINAL (minha vida inteira...):

Este fato foi um “divisor de águas”. Dizer “eu te amo” nunca foi algo que me incomodasse. Ao contrário, bastava gostar um pouco mais de alguém e lá estava o “eu te amo”. Quando senti a NECESSIDADE DE DIZER “eu te amo” para alguém que era REALMENTE IMPORTANTE PARA MIM e - ao mesmo tempo – muito frio e DISTANTE, percebi o quanto isso seria difícil. Eu já tinha mais ou menos uns 30 anos e NUNCA havia dito “eu te amo” ao meu próprio pai.  A certeza desse amor e a distância que sempre nos foi imposta, por CIRCUNSTÂNCIAS NADA AGRADÁVEIS, consistia em barreiras que, por mais que tentasse, não conseguia transpor. As tentativas eram sempre frustrantes. No momento do encontro ou da despedida: um abraço “frouxo” e um “tchau” sempre seco viraram hábito. UM HÁBITO DETESTÁVEL. Isso me incomodava cada vez mais. Numa noite, aproveitei que estava sozinha e liguei pra ele.  Ao final da conversa trivial, num ímpeto de alguém que não poderia mais esperar, eu disse: “PAI, EU TE AMO VIU?” 

(...) Do outro lado da linha: SILÊNCIO ABSOLUTO

(...) “Pai?” - perguntei.  Ouvi apenas: “Oi fia. Fica com Deus.” (SIC) Foi um dos momentos MAIS DIFÍCEIS DA MINHA VIDA. Meu estômago doía. E doía porque era como se alguém tivesse ENFIADO O BRAÇO INTEIRO PELA MINHA GARGANTA PARA ARRANCAR O “EU TE AMO”. Chorei muito. Chorei pela dor. Chorei pelo silêncio e; depois, chorei de alívio: consegui dizer. 


TENSÃO: como seria quando nos encontrássemos pessoalmente? Árduo percurso. Nos primeiros encontros, ao dizer ao meu “eu te amo”, ele respondia “OBRIGADO”. Não sei o que passava pela sua cabeça. Eu não estava lhe fazendo nenhum favor. Passei anos repetindo os mesmos gestos e ouvindo a mesma palavra: “Obrigado.”. Anos depois, do “obrigado”, avançamos para o “EU TAMBÉM!”. O que me soava como “saúde” diante de um espirro! Devo dizer que aprendi a me contentar com o “EU TAMBÉM” como resposta. E, mais, tinha muito medo de não ouvir mais isso. E assim foi até a data do nosso ÚLTIMO ENCONTRO em sua casa; quando, na hora de me despedir, o abracei e disse: “EU TE AMO PAI.” E ele, finalmente, com uma voz calma disse: “EU TAMBÉM TE AMO FILHA!”. Foi o abraço mais demorado de nossas vidas. Chorei.  Desta vez, de CONTENTAMENTO. Uma semana depois, ELE SE FOI. 


 ► SEGUNDO SINAL (meados de 2012):

Já havia começado a pensar mais profundamente no significado da expressão "eu te amo" no dia em que senti que amava meu namorado EDSON KEMMER. Ao tomar coragem para me declarar, alguns meses depois de estarmos juntos... Li a seguinte e INESQUECÍVEL resposta (por sms): “Que coisa boa de saber. Espero em breve poder retribuir...”. MEU DEUS! COMO ASSIM?! (rsrrsrs). Claro que esperava um: “também te amo!”. Afinal, este era, até então, meu melhor parâmetro... Herdado do meu paizinho.  Pensei dias sobre isso e entendi perfeitamente o quanto aquela resposta havia sido HONESTA e; por isso, SUBLIME. Não me frustrei ou me aborreci. Aprendi. Entendi que o amor não “chega” de repente. Ele é “construído” conforme o ritmo de cada um. Entendi que NÃO SE AMA DE UM DIA PARA O OUTRO; DE UMA SEMANA PARA O OUTRA... DE UM MÊS PARA O OUTRO... O amor para ser dito e “redito” precisa de tempo, o tempo dele...   


Edson me ensinou algo ainda mais importante: O AMOR NÃO É UM SENTIMENTO ABSTRATO como me ensinaram na escola.  O amor é VISTO e SENTIDO. Edson não me diz muito do seu amor por mim; mas, ELE O DECLARA COM ATITUDES; com RESPOSTAS a necessidades sobre as quais nem lhe falei; com GENTILEZAS que talvez ele nem tenha se dado conta do quanto são inéditas para mim; COM SILÊNCIO, às vezes, é só disso que precisamos... Ouvir a respiração um do outro. “E o que houve com o amor à primeira vista?”... Neste, NUNCA acreditei.


 ► TERCEIRO SINAL (agosto, 2014):

Adoro conversar. Existem pessoas com as quais eu conversaria a noite toda... Outras, o trivial “Bom dia!” já é muito...  Dia destes, tive uma conversa com uma destas pessoas: minha amiga MICHELLE ROBLES ZANINI, cujo diálogo flui em consonância com os gestos e com os olhares; pessoas com um timbre de voz que não cansa, ao contrário, ele NOS ALCANÇA e prende a  atenção dos sentidos. Durante a conversa, surgiu a questão de chamar alguém de “AMOR”. Sob o ponto de vista de Michelle, chamar alguém de “amor’ é por demais ‘genérico”, qualquer um pode ser chamado de amor. A ex-namorada era “amor”; a anterior à ex também... E a próxima também será... De certa forma, é um prejuízo de IDENTIDADE. 
 

Desde o dia em que eu e Michelle conversamos – certamente, por se tratar de uma pessoa sensível e especial (o que pode parecer um paradoxo, mas não é rsrs) – a palavra “amor” já não flui mais tão facilmente como antes no meu dia a dia. Chamar alguém de “amor” passou a ser algo FORTE e PESADO DEMAIS pra mim. E,  caso escapasse, era como se cometesse uma blasfêmia e, dependendo da situação, deixava um gosto ruim n boca... E muitos “ruídos” a me perturbar: “QUEM É MEU AMOR?”; “QUEM SÃO MEUS AMORES?”; “AMO COISAS OU PESSOAS?”... Inclusive, pensei no famoso slogan “AMO MUITO TUDO ISSO.”... Quem é ou o que é “TUDO”? Quem ou o que é “ISSO”... NINGUÉM AMA TUDO E MUITO MENOS ALGO QUE POSSA SER CHAMADO DE “ISSO”. Como professora de Língua Portuguesa, percebo, agora, que  em muitos casos a palavra (ou o "chamamento") "amor" se transformou num vício de linguagem.



 
► QUARTO SINAL (início de Setembro, 2014):


 VICTOR EDUARDO MARQUES. Conheço Victor há três anos. É impressionante como a autêntica EXPRESSÃO de seus sentimentos me causa ADMIRAÇÃO. Ele é uma das pessoas que falou comigo e que me ensinou como se fosse meu pai. Ele me ensinou que amar é muito difícil e que AMOR NÃO É OBRIGAÇÃO, nem mesmo quando se trata de alguém muito próximo. 

Com uma propriedade de quem “viveu séculos”, me disse que para era amado é preciso MERECER; logo, só ama a quem mereça seu amor.  Seus argumentos sólidos; sua voz firme e seu olhar confiante me CONVENCERAM e COMOVERAM, me tornei sua cúmplice no que se refere às suas ideias e  ideais sobre  as relações entre “AMOR E MERECIMENTO.”



 ► QUINTO SINAL (meados de setembro, 2014):


(Perceberam como os fatos começaram a surgir amiúde?)

Apesar de saber que aquelas páginas “printadas” que chegaram às minhas mãos me causarão ASCO todas as vezes que delas me lembrar, devo agradecer de algum modo; pois elas me alertaram para outro aspecto relacionado ao amor:  O USO INDISCRIMINADO E MAL INTENCIONADO DA PALAVRA. O trecho da “conversa” que segue foi “printado” de uma página do WhatsApp . Não postei o “print” da página porque se trata de uma conversa entre um “ADULTO” (por falta de adjetivo censurável) e de uma menina de 10 anos de idade. Além disso, o plano de fundo da página identificaria a mãe da criança. A propósito, o trecho é mais um monólogo que um diálogo; pois, assim que a criança lê o primeiro palavrão, ela entrega o celular à mãe...


 “(...) – AMOR, vc tá sozinha?

- Meu AMOR, preciso tocar em você.

- Sabia que vc já é uma mulher meu AMOR? E que é muito Gostosa?

- Fico imaginando vc nua AMOR. Vc está gostando AMOR?

- Vou (.......) logo meu AMOR. E vc?

- Prometo que vc vai gostar AMOR.- Pode ser agora AMOR?”(sic)


 Recuso-me a transcrever mais que isso. Porém, posso garantir que as falas do adulto adquirem proporções BIZARRAS, NAUSEANTES... Os palavrões não têm limites. A certa altura, o adulto desconfiado do silêncio da menina pergunta: “Porque vc está tão quieta meu AMOR?” (sic). E a mãe da criança que, neste momento, já estava com o celular, responde apenas “Nossa!”, com o objetivo de “coletar” o máximo de “provas” possível. Não entrarei no mérito de um acriança de DEZ ANOS possuir um aparelho com tal recurso. Esta é outra discussão... Além disso, informo que a DENÚNCIA foi feita e os PROCEDIMENTOS LEGAIS já foram tomados.


 Obviamente, a questão da pedofilia caracterizada pelo “sexo virtual” (assédio moral) me impactou profundamente. Mesmo agora, dias depois, ao escrever sobre este assunto, sinto NOJO e REPULSA. Lembro-me exatamente do rosto do adulto (fake, claro, mas me lembro). Contudo, o emprego da palavra “AMOR” em TODAS AS FRASES (exatamente todas!), provocou em mim um “Tsunami de sensações”: Amor? Que Amor? Quem é o “amor” dele? O que é “amor” para ele? O que ele sabe sobre ela para chamá-la de “AMOR”? Que amor doentio é esse? Amor que VIOLENTA moral, emocional e sexualmente? AMOR QUE MANIPULA? Depois disso tudo; depois desse “embrulho providencial” que, literalmente, me fez vomitar ( no caso da situação descrita), raramente, escapa um “meu amor” indevido (agora sei!); mas, logo sei que terá sido a ultima vez. Porque, em menos de um segundo, arrependo-me de ter dito, engulo e vomito. 

Nunca mais direi, em vão, sobre o amor...  Creio que, caso eu tivesse procurado intencionalmente um exemplo para a BANALIZAÇÃO e para “O USO INDEVIDO” da palavra amor, não teria encontrado “exemplo” mais FORTE, REAL e IMPACTANTE. Estas “facetas do amor”, se é que posso chamá-las assim, para mim, INEXISTEM. Simplesmente não as considero “variações” do sentimento mais nobre do mundo... Não são fraternais e nem passionais. São IMUNDAS e INCONCEBÍVEIS.   

ADOECI POR ALGUNS DIAS (...). Foram dias nauseantes em que não conseguia comer... 


Posso assegurar que, se algum dia, lhe chamei de “amor”, não agi com má intenção; mas, provavelmente, depois de ler este artigo, você saberá se fui VERDADEIRA ou NÃO. Além disso, se eu não sou sua namorada; senão consto na lista de seus melhores amigos; não sou sua parenta (em certos casos, isso pode até ser vantajoso; pois tenho alguns parentes pelos quais NÃO TENHO O MENOR AFETO! Ao contrário, sinto por alguns deles o que Paulo Freire chamou de JUSTA IRA; ou seja, motivos não faltam...), muito provavelmente, o “eu te amo” que você ouviu não SIGNIFICA MAIS NADA PARA MIM. Na ocasião, pode ter sido, no máximo, um gesto de carinho. Pois, meiga sei que ainda sou. (rsrs). E isso não tem nada a ver com amor. 



Não sou capaz de definir “amor”; mas sei que é um sentimento que não pertence ao LUGAR COMUM.   Confesso, inclusive, que trabalhar a “DESBANALIZAÇÃO” do amor foi como ter de “cortar na carne” muitos hábitos. Conheço-me. Ou faço assim ou protelo... Então, mudei muito (ao ponto de sentir a falta do que fui, mas não tanto ao ponto de voltar a ser o que fui); mudei nas minhas atitudes; nos meus escritos; nas minhas falas... A palavra “AMOR” e a expressão “EU TE AMO” agora são ditas para POUCAS PESSOAS e em RARAS CIRCUNSTÂNCIAS.


Agora, sim, sei que amei menos do que achei que fosse e mais do que deveria. Amei poucos e agora amo menos pessoas ainda. Não amo “coisas”! Continuo romântica; mas uma romântica menos impulsiva; porque descobri que meu amor é por demais valioso... AS PESSOAS AMADAS POR MIM SABEM DISSO E, DEPOIS DESTE “ARTIGO-CONFISSÃO”, terão ainda mais CERTEZA disso; porque elas perceberão o quanto as palavras fluirão levemente... SERÃO PALAVRAS SEM EFEITOS ESPECIAIS; desacompanhadas da afetação que a falsidade e que a superficialidade exigem... Não tenho mais "ex - pseudoamores", apenas AMORES VERDADEIROS. 

Meu sentimento em relação ao amor não foi abalado. Modificado, sim.  Já não o  confundo mais com o afeto e com o ato de gostar. Gostar é fácil... Assim como, desgostar...  Amar é difícil; assim como é difícil “desamar”. Amor é SÓLIDO, mas não é passivo. Amor é SELETIVO, porque se torna raro e escasso a cada dia... Acredito até que chegará um tempo em que AMAR E SER AMADO será considerado um verdadeiro LUXO!


Portanto, se eu lhe chamar de “MEU AMOR” ou se lhe disser “EU TE AMO” – C – O – M – T – O – D – A – A – A – S – L – E – T – R – A – S, tenha certeza de que  estará recebendo o que  de mais valioso trago comigo.




RECOMENDO (para reforçar nossa crença no amor) um artigo baseado numa HISTÓRIA DE AMOR REAL:  

http://educandoquem.blogspot.com.br/2013/06/o-amor-nao-cura-e-nem-tem-cura.html



  

terça-feira, 14 de outubro de 2014

MUITO PRAZER, “PROSFESTEIN”! (PLEASURE, "PROSFESTEIN"!)

POR MARI MONTEIRO

As lágrimas eram de alegria: Encerramento do Projeto Sem Nome - Carlos Drummond - 2010.

Não poderia precisar quantas pessoas fizeram parte da minha carreira e, POR ELAS E COM ELAS, persisto, continuo professora. Penso que criei certa “dependência positiva”: dependo de GENTE. Porque preciso estar perto de seres que AGEM e REAGEM; que CHORAM; que SORRIEM; APRENDEM; DESAPRENDEM... ENSINAM. Obviamente, nem tudo e nem sempre é assim. Há percalços. E como há! Ainda tem gente que NÃO SABE DISSO; mas professor chora; professor sofre; professor tem carências de todos os tipos e... Por aí vai.

Outra coisa que afirmam e que COMIGO FOI DIFERENTE é a questão do dom. Não acredito em DOM DE ENSINAR. Não nasci professora.  Ocorre que desenvolvi um DESEJO IMENSO POR CONHECER. Isso sim deve ter nascido comigo. Pois, contra todas as expectativas, cá estou eu lhes falando sobre ensinar e aprender.



Somaram a isso as possibilidades que tive de encontrar as “PESSOAS CERTAS”. Estas, sim, foram determinantes para minhas escolhas. E, no meu caminho, encontrei muitos professores: ALGUNS DIPLOMADOS e outros, sem diploma, IGUALMENTE SÁBIOS. Nunca ouvi ninguém dizer: “NOSSA, VOCÊ TEM JEITO PARA PROFESSORA!” ou algo que equivalha. Ao contrário, ninguém nunca sugeriu nada, fiz “de um tudo” e, depois de transitar por muitas áreas e funções das mais variadas, FIQUEI SENDO PROFESSORA. E GOSTEI!

SALA DE AULA NA ESCOLA CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (2007)


Nestas minhas funções, sempre houve uma pessoa ou mais que, indiretamente, me ENSINOU MUITO. E foi em chão de cozinha de escola; em casas de família; em serviços outros que percebi que PODERIA CONHECER MAIS, porque as pessoas me diziam, com palavras ou com atitudes, o que eu NÃO gostaria de me tornar...


Quando entendi que tudo era uma questão de conhecer (ou não!), considerei que SER PROFESSORA SERIA O MELHOR A FAZER. Porque na minha cabeça – e isso é uma IDEIA FIXA -; pois penso assim até hoje: PROFESSOR É AQUELA PESSOA QUE GOSTA DE CONHECER E; POR ISSO, ESTUDA PARA SEMPRE. Ou seja; o professor é um eterno pesquisador.

TEATRO DE BONECOS: PURA DIVERSÃO


E foi assim que DESCOBRI O PERFIL DE PROFISSIONAL QUE DESEJAVA. E que, hoje entendo que se trata de uma MISCELÂNEA de todos os professores (diplomados ou não) que conheci e que “são” (não os considero longe de mim). Neste sentido, NÃO sou professora. SOU UMA “PROFESTEIN”, uma mistura de Frankestein com Professora: pedacinhos somados de cada pessoa que conheci e que fez (e faz!) a diferença na minha vida. Estas pessoas eram/são BELAS (por dentro ou por fora); são PERFUMADAS; SORRIEM; são CARISMÁTICAS; NÃO GRITAM; TEM BRILHO NOS OLHOS; LEEM MUITO; RESPEITAM A TODOS... O que não nos exime, claro, de sofrimentos outros. É que, com “PROFESTEINS” acontecem coisas mágicas, entre elas: NÃO DESCONTAR NO SEMELHANTE NOSSOS RECALQUES E NOSSAS INSATISFAÇÕES. Ao invés disso, lutamos com dignidade, pelo que é justo e pelo que nos é de direito...


SOCIALIZAÇÃO DE "LEITURA LIVRE" - CEC ( 2013)


Assim sendo, tal como Frankenstein, ao longo do tempo, costurava estas virtudes em mim como PEDACINHOS que formam minha identidade profissional. Certamente, vez por outra, tinha que remendar um rasgo aqui, um furinho ali... Sei o nome de cada DOADOR DOS “PEDACINHOS”. E, como nem toda costura é para sempre, sei que, quando boa parte destas virtudes de mim se despregarem , NÃO PODEREI ESTAR MAIS PROFESSORA. Porque terei me tornado uma pessoa bem MENOS sensível e MENOS capaz de enxergar no outro MAIS QUE UM NÚMERO DE CHAMADA; mais que um CARNÊ de mensalidade; mais que uma possibilidade de BÔNUS... Além disso, começarei a sentir DORES HORRÍVEIS; onde antes, habitavam os PEDACINHOS COSTURADOS. O vazio continuará e as lembranças de tudo que foi SIGNIFICATIVO será o que restará, para sempre, no meu relicário...

Este vídeo é MEU PRESENTE para meus ALUNOS; PAIS; COLEGAS PROFESSORES...



FELIZ DIA DOS PROFESSORES! FELIZ VIDA DE PROFESSOR!

Com muito RESPEITO e AFETO, Mari Monteiro. 




domingo, 12 de outubro de 2014

QUAL A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA REDAÇÃO PARA O ENEM? (WHAT IS THE IMPORTANCE OF A GOOD WRITING?)

POR MARI MONTEIRO




Uma avaliação de múltipla  escolha ou uma  avaliação em que os alunos realizam as provas após estudar horas a fio (decorando os conteúdos), não tem, para mim, ao mesmo “PESO” que uma avaliação cujas respostas devam ser dissertativas e, obviamente, uma REDAÇÃO. Isso porque, estes tipos de avaliações possibilitam a análise daquilo que o aluno REALMENTE CONHECE E É CAPAZ DE DEMONSTRAR ATRAVÉS DOS SEUS REGISTROS. Por exemplo, através das avaliações mencionadas, podemos analisar aspectos como: qualidade da escrita formal; habilidade de argumentações; conhecimento de variados conteúdos de ensino desenvolvidos etc. Neste sentido, e até porque ouço muito, INFELIZMENTE, no meio escolar que as redações não são tão importantes assim, segue uma excelente  entrevista com o Professoro Ludovico Bernardi que disserta com muita propriedade sobre o assunto. O Professor Mestre Ludovico Omar Bernardi vem do Paraná, sendo especialista em Redação para o ENEM, Pré-vestibular e Concursos Públicos, atuando a 14 anos na área. Também é professor da Fundação Getulio Vargas - FGV, ministrando as disciplinas de Comunicação Integrada de Marketing na Era Digital e Comunicação Empresarial. No ensino superior, atua como Professor de Língua Portuguesa, Semiótica e Redação Publicitária (Cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda). Seu projeto para Aracaju: o curso de Redação Ateliê do Texto, que conta com o apoio do Colégio Módulo, e será estabelecido em agosto próximo.
 André Pestana: Os estudantes já sabem que, para conseguir aprovação nos principais vestibulares do país, uma boa redação é decisiva? Quais são as habilidades e competências essenciais para o sucesso do candidato?

Prof. Ludovico Bernardi: Ainda que os veículos de comunicação de massa tenham noticiado, há ainda alguns alunos que desconsideram o fato de que a redação hoje é primordial no sucesso estudantil. Por exemplo, no ENEM ELA VALE 50% DA  NOTA DO ALUNO, ou seja, mil pontos. Se você considerar os demais vestibulares de quaisquer universidades federais, o mínimo que se atribui à redação, hoje, é 40% da nota final. Já quanto às habilidades e competências, os princípios e o formato da prova de Redação dos exames vestibulares e mesmo do ENEM demonstram, claramente, que o objetivo é avaliar em que medida os candidatos apresentam certo rol de “capacidades” que as universidades desejam encontrar em seus alunos. Estas, por sua vez, podem ser enumeradas em: capacidade de exprimir-se com clareza; capacidade de organizar ideias; capacidade de estabelecer relações; capacidade para interpretar dados e fatos; capacidade de elaborar hipóteses.

André Pestana: A leitura de sites, revistas, jornais é prática obrigatória para a elaboração do pensamento crítico. Como conciliar a rotina dos estudos das disciplinas tradicionais com essa nova dinâmica?


Prof. Ludovico Bernardi:  Há que se entender, primeiro, que a redação é totalmente transversal, ou seja, ela exige que o aluno estabeleça relações com outros textos. Estes, por sua vez, podem ser da área de sociologia, filosofia ou mesmo da ciência em linhas gerais. Por exemplo, é impossível se discutir a condição certeira ou errônea do STF em permitir o aborto em casos de anencefalia, caso o aluno não conheça um mínimo de biologia. Logo, o conciliar das disciplinas tradicionais com essa nova dinâmica de provas nasce da criação de um caderno de argumentos. Estes serão consequência de leitura, e por serem amplos, podem servir ao escritor em várias limitações temáticas distintas. Eis, aliás, o sucesso de um texto: a leitura.

André Pestana: Vivemos em um momento em que a fragmentação das relações humanas e dos objetivos profissionais conflitam com a chamada convergência de mídias e a informação em tempo real. De que forma os professores devem se preparar, em especial os profissionais de Linguagens e Códigos, para esse novo contexto?

Prof. Ludovico Bernardi: Bem, o fato é: o mundo mudou a partir da internet. Não dá pra conceber linguagem sem passar por ela. Aliás, a internet é a grande responsável por toda a mudança percebida hoje nos meios de comunicação de massa. Assim, a primeira grande mudança nesse contexto quanto ao ensino de Linguagens e Códigos está no fato do professores entenderem que o texto deve ser visto como um produto misto, ou seja, fruto da linguagem verbal e não-verbal. Depois, que há grandes distinções entre gênero textual e tipologia textual. Logo, não dá pra conversar com um mundo azul sendo daltônico. Assim, não dá pra ensinar linguagem pensando como mero gramaticista. Como bem disse Mário Quintana, estudar português pela gramática é tão inútil quanto estudar dança por correspondência.

André Pestana: A interdisciplinaridade ressalta a importância das disciplinas construírem pontes de diálogo entre si. As escolas estão conseguindo viabilizar essa interface?

Prof. Ludovico Bernardi: Se você analisar genericamente, não. Basta vermos os resultados hoje de provas como o próprio ENEM. No entanto o que vejo é que pontualmente a realidade está mudando. Na década de 80, ao se analisar um enunciado como “Ivo viu a uva”, era simples entender que Ivo era o sujeito da oração. No entanto era quase que impossível conceber que Ivo era o referente da oração. Aliás, definiu-se como sujeito o elemento que praticava a ação. Pois bem, e em um enunciado como “Pedro apanha de sua esposa todos os dias”, Pedro pratica a ação? Logo, eis o desafio das escolas de hoje: viabilizar interfaces, discutir, dialogar e ver a língua como um meio e não um fim. Como conseguir isso? Simples: a linguagem é a única área que perpassa por todas as demais. Assim, basta, para tanto, o aproveitamento de seu ensino.

http://www.infonet.com.br/andrepestana/ler.asp?id=129755 – acesso em 29/07/2014)
   

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

ÀS PORTAS DO ENEM III: Possíveis temas para a Redação 2014

POR MARI MONTEIRO



Os temas a serem abordados no ENEM costumam causar certa apreensão nos candidatos de um modo geral. Diante disso, não custa ler sobre algumas possibilidades. Abaixo, é possível se inteirar, ainda que superficialmente, de alguns temas ASSOCIADOS À COPA DO MUNDO e que, por este motivo, podem vir a ser tema da redação do ENEM 2014. De qualquer maneira, não custa se inteirar dos mais variados assuntos. Isso só pode ampliar as margens de seus resultados e ampliar e enriquecer seu vocabulário.


Veja 10 temas relacionados à Copa que podem cair no Enem: Mundial deve servir de mote para muitas questões da prova. Exame cobra atualidades com perguntas interdisciplinares.

1)      Diferença climática

    O fato de algumas seleções terem sido prejudicadas ou beneficiadas pelo clima do Brasil pode embasar questionamentos sobre as diferenças climáticas, segundo Bruno Saneti, professor de geografia do cursinho Oficina do Estudante. Em um mesmo momento, ocorreram jogos em Manaus, sob uma temperatura de 36 graus, e em Porto Alegre, com 9 graus. “Países com dimensões continentais têm essa diferença. A variação está relacionada à variação de altitude. O Nordeste, por exemplo, está próximo à linha do Equador, e a Região Sul é uma área subtropical.”


2)      Bactérias e vírus “importados” 

   A chegada de turistas de partes tão diversas do mundo no Brasil pode ter provocado a entradas de novas bactérias e vírus que o país não estava habituado. Nos Estados Unidos, que depois dos brasileiros, representam a nacionalidade que mais comprou ingressos para os jogos do Mundial, há centenas de tipos de bactérias e vírus que não existem no Brasil. As novas moléstias podem afetar seres humanos e até a produção agrícola e pecuária.


3)      Ditadura e outras comparações históricas

    Os professores acreditam que a Copa possa abrir oportunidade de fazer comparações do momento histórico entre o período atual e os anos que foram realizados o Mundial. Inclusive até por meio de fotos, ilustrações e charges. Para Paulo Moraes, do Anglo, há chance maior de haver uma comparação com o ano de 1950, em que o Brasil sediou a Copa, e era presidido por Getúlio, com os tempos atuais. Fernando Rodrigues, professor de história do Cursinho da Poli, lembra que, em 2010, quando houve Copa na África, cobrou-se conhecimento sobre segregação racial nos vestibulares. "Quando a Copa ocorreu na Alemanha, em 2006, falou-se de Guerra Fria. Acho que, no Brasil, o assunto relevante é a ditadura que ocorreu em 1970 (quando o Brasil foi tricampeão). Há também o marco de 50 anos do golpe de 64.” Segundo Rodrigues, de 26 questões que abordavam o tema Copa em vestibulares nos últimos 20 anos, 13 faziam relação com o Mundial de 1970 e a ditadura.


        4) Duelos e guerras

      Algumas partidas da Copa podem remeter à história dos países e ambientar perguntas de história. Fernando Rodrigues, do Cursinho da Poli, lembra das partidas entre Alemanha e França, e Espanha e Chile. “O Chile foi colonizado pela Espanha. Na Copa venceu a partida, foi como uma suposta vingança no campo esportivo.”



        5) Copa das Copas

    As poucas falhas identificadas na infraestrutura das cidades-sede e os protestos que foram inexpressivos durante a Copa podem se transformar em estratégia de marketing para o governo, na opinião de Saneti. “Como há questões políticas envolvidas, a questão da Copa ser um sucesso pode ser uma propaganda para o governo.”


       6) Construções urbanas

   As construções dos estádios nas cidades-sede e as alterações que tiveram de ser realizadas nas capitais no dia das partidas podem ser mote para questões sobre urbanismo, segundo Paulo Moraes, professor de geografia e coordenador pedagógico do Anglo. Informações sobre os estádios, como medidas, também podem embasar questões de ciências exatas.

      7) Turismo
    O fluxo de entrada e saída de estrangeiros no país, tanto os números, como a questão cultural e o contato com a diversidade podem aparecer como mote para questões interdisciplinares, muito empregadas no Enem.

      8) Fuso horário
    Questões que abordam o fuso horário dentro do país e até fora do Brasil em relação aos demais países do mundo podem aparecer no exame.


    9) Patriotismo

 O amor pela nação, a onda verde e amarela e a confraternização ocasionada pela esporte podem ser mote para o tema da redação, de acordo com o professor Moraes.


   10) Ascensão da América

   A vitória inesperada de alguns países da América Latina e Central contra campeões consagrados do futebol durante a Copa do Brasil, é para o professor Saneti, mera casualidade esportiva. Ele acha interessante o fato de países colonizados vencerem a disputa de futebol sobre seus colonizadores, mas não acredita que o Enem deva abordar o assunto diretamente. A probabilidade maior é que o Mundial sirva como pano de fundo para contextualizar as perguntas interdisciplinares. (http://g1.globo.com/educacao/enem/2014/noticia/2014/07/veja-dez-temas-relacionados-copa-que-podem-cair-no-enem.html - acesso em 26/12/2014)



segunda-feira, 6 de outubro de 2014

ÀS PORTAS DO ENEM II - DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA

POR MARI MONTEIRO




Além de todas as orientações mencionadas acima, a LEITURA é imprescindível; assim como, o acompanhamento de noticias e de documentários de boa qualidade. Tais procedimentos são de grande valia, não apenas para a elaboração de uma boa DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA, mas para o entendimento e interpretação dos enunciados das questões. 

Vários leitores nos enviam mensagens desesperadas nas quais afirmam não saber como começar e/ou como desenvolver uma dissertação-argumentativa, o tipo textual exigido pelo Enem e pela maioria dos vestibulares e concursos brasileiros. Muitas vezes, são mensagens genéricas, ou seja, que não especificam as reais dificuldades destes leitores e, deste modo, infelizmente, fica muito difícil de orientarmos da melhor maneira possível. Além disso, como não conhecemos a vida escolar destas pessoas, é até irresponsabilidade darmos palpites individuais. Porém, podemos passar algumas dicas e orientações para aqueles que estão na situação descrita acima a fim de ajudá-los a iniciar e a desenvolver uma dissertação-argumentativa.


A primeira e a principal dica é ter o maior contato possível com a leitura e com a escrita, tanto na escola quanto fora dela, em casa, no trabalho etc. Esta aproximação deve transformar-se em hábito e deve, acima de tudo, ter qualidade. O repertório do candidato é essencial para cumprir a prova de redação do Enem e dos demais vestibulares e também para a vida. Pensar que obter a nota mínima, de corte, apenas para passar é mediocridade, já que a língua e a linguagem estão em nossas vidas antes de nascermos e continuarão até morrermos.
Devemos ler o que os professores pedem, pois este conteúdo faz parte do cânone literário brasileiro, português e mundial, em alguns casos, mas também devemos ler (e a escola deve incentivar) o que gostamos, como por exemplo, histórias em quadrinhos, charges, gêneros literários diversos, além dos veículos de informação como jornais e revistas.
A segunda dica é uma extensão da primeira: devemos ter o hábito de escrever, não só o de ler. A escola deve colocar os alunos em contato não apenas com os tipos textuais, mas também com os mais diversos gêneros. Obviamente não há tempo hábil para apresentar todos os gêneros, mas os que fazem parte do nosso dia a dia e os que circulam nas principais esferas de circulação social devem ser ensinados e aprendidos nas escolas.
Para os candidatos ao Enem e aos demais vestibulares, a orientação é escrever, pelo menos, uma redação por semana, alternando momentos de escrita como estudo, sem delimitar o tempo, com momentos de treino simulado, isto é, controlando o tempo como se fosse o momento da prova.
A terceira dica é mais prática. Salientamos, no entanto, que não há fórmulas ou receitas mágicas, mas há estratégias para começar e desenvolver a tese de uma dissertação-argumentativa. Há seis passos que podem ser dados no momento de rascunhar, de planejar as redações deste tipo textual; são eles:

- Interrogue o tema;
- Responda com a opinião;
- Justifique com o argumento principal;
-  Fundamente-o com os argumentos auxiliares;
- Apresente as estratégias argumentativas;
- Apresente a proposta de intervenção social e conclua.
Ao lermos a proposta de redação do Enem, por exemplo, já sabemos de antemão que o tema possui cunho social e isso já é uma vantagem, pois nos demais vestibulares nem este viés sabemos antes de conhecermos a prova.
No rascunho, interrogue o tema, isto é, transforme-o em pergunta e questione-se acerca do mesmo e, em seguida, responda-a com a sua opinião. O próximo passo é justificar esta resposta com um argumento principal que, no fim das contas, será a sua tese. O quarto passo é fundamentá-la com os argumentos auxiliares, ou seja, com as estratégias argumentativas, o que já é o quinto passo. O sexto e último é apresentar a proposta de intervenção social.
Podemos perceber que esta estratégia, além de organizar e planejar a progressão temática da dissertação-argumentativa, faz o mesmo com a estrutura da mesma. O primeiro e o segundo passos dizem respeito à introdução; o terceiro trata-se do segundo parágrafo; o quarto e o quinto passos, respectivamente, dos terceiros e quartos parágrafos e o sexto passo, finalmente, diz respeito à conclusão.
(FONTE: CAMILA DALLA POZZA PEREIRA é graduada e mestranda em Letras/Português pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Atualmente trabalha na área da Educação exercendo funções relacionadas ao ensino de Língua Portuguesa, Literatura e Redação. Foi corretora de redação em em importantes universidades públicas. Além disso, também participou de avaliações e produções de vários materiais didáticos, inclusive prestando serviço ao Ministério da Educação (MEC). )

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