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EDUCAR É, ANTES, SENTIR... E TODOS SÃO CAPAZES DISSO.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

FILME RECOMENDADO: “MATILDA” (RECOMMENDED FILM: "MATILDA")

POR MARI MONTEIRO



Um filme encantador, lançado em 1996; mas que aborda temáticas sempre atuais.  Matilda Wormwood (Mara Wilson) é uma criança brilhante de apenas seis anos, que cresceu em meio a pais grosseiros e ignorantes. Seu pai Harry (Danny DeVito) trabalha como vendedor de carros, enquanto que sua mãe Zinnia (Rhea Perlman) é dona de casa. Ambos ignoram a filha, a ponto de esquecer-se de matriculá-la na escola. Desta forma Matilda fica sempre em casa ou na livraria, onde costuma estimular sua imaginação. Após uma série de estranhos eventos ocorridos em casa, quando Matilda descobre que possui poderes mágicos, Harry resolve enviá-la à escola. O local é controlado com mão de ferro pela diretora Agatha Trunchbull (Pam Ferris), o que faz com que Matilda apenas se sinta bem ao lado da professora Honey (Embeth Davidtz), que tenta ajudá-la o máximo possível. Uma curiosidade (e um fato lamentável) é que a mãe de Mara Wilson Suzie Wilson, a mãe da protagonista Mara Wilson, faleceu durante as filmagens devido a um câncer de mama. Após os créditos finais, pode ser vista uma dedicatória a ela.  Ao interpretar esta personagem, a atriz ganhou o prêmio “YOUNG STAR AWARDS”. (In. http://pt.wikipedia.org/wiki).




Uma das características mais interessantes deste filme é que o roteiro foi escrito em terceira pessoa. Então, é como se alguém nos contasse a história de Matilda. Outro fato marcante é que a protagonista adora ler. “LEIO DE TUDO.” (diz ela numa passagem do filme). Matilda, inclusive, diz gostar muito de CHARLES DICKENS (1812-1870).





Outro aspecto interessante a ser considerado é o comportamento/postura da professora, que leciona numa ESCOLA AUTORITÁRIA e TRADICIONAL. Situação que a leva a fazer coisas mirabolantes em sala de aula para garantir um pouco de ALEGRIA a seus alunos.  Além disso, a certa altura, a professora e Matilda estabelecem um significativo VÍNCULO AFETIVO, capaz de mudar a vida de ambas.






Enfim, é um roteiro que revela alguns aspectos  bem cruéis de uma educação autoritária e cruel e, ao mesmo tempo, apresenta nuances de delicadezas e de encantamento. Provavelmente, por isso, a obra oferece tantas possibilidades de realização de trabalhos pedagógico sobre ela. Nesse sentido, seguem algumas sugestões de atividades que podem ser adaptadas a diversas séries/faixas etárias e, claro, ampliadas; pois trata-se apenas de uma simples introdução ao trabalho acerca de uma obra tão rica:


1 – Descreva o perfil psicológico de Matilda e teça comentários acerca de suas virtudes:

2 – Reflita sobre a cena em que o menino é obrigado a comer um bolo inteiro como castigo. Pense na expressão: “DESOBEDIÊNCIA NECESSÁRIA E SAUDÁVEL” e escreva um comentário crítico sobre a cena, enfocando o que você faria no lugar do menino:

3 – A Professora de Matilda é obrigada a “camuflar” o que considera um ambiente ideal de sala de aula. Por que isso ocorre?

4 – Formem grupo de três a cinco pessoas e dramatizem a cena eleita (pelo grupo) como favorita. Ensaiem e agendem uma apresentação para a classe.

5 – Em sua opinião, a relação entre professor e aluno é capaz de TRANSFORMAR pessoas e circunstâncias? Justifique:

6 – Havia um cartaz de regras na sala de aula de Matilda que deveria ficar exposto sempre que a diretora Agatha Trunchbull entrasse na sala. Eram regras muito rígidas. Em duplas, elaborem uma lista de “ORIENTAÇÕES” nas quais vocês acreditam; ou seja, posturas POSSÍVEIS E NECESSÁRIAS para tornar o ambiente escolar o mais agradável possível. Em seguida, socializem com os demais colegas afim de montar uma "lista única":


Certamente, existem inúmeras atividades possíveis a partir do filme. Por ora, esta é uma pequena sugestão... Fiquem à vontade para fazer uso delas e compartilhar suas próprias atividades e experiências.

“GESTOS AFETIVOS FAZEM MILAGRES ACONTECEREM”. (By Mari Monteiro)







segunda-feira, 25 de maio de 2015

PROJETO: “O PLANETA DO NETO DO MEU FILHO” (PROJECT: "THE PLANET OF MY CHILD'S GRANDSON")

POR MARI MONTEIRO


Reparem que esta sou eu, desenhada pela Pat... E eu trabalhava assim mesmo: com este rabo de cavalo e sorrindo assim...

Trata-se de um projeto idealizado por mim há alguns anos; mas que se torna cada vez mais urgente.  O objetivo principal deste projeto é IMPACTAR PSICOLOGICAMENTE os participantes (professores; alunos e sociedade em geral).  Aspecto este já perceptível no próprio nome do Projeto, pois é, no mínimo, interessante tentarmos imaginar COMO SERÁ O PLANETA DO NETO DO MEU FILHO, considerando todas as dificuldades que encontramos atualmente e antevendo um futuro muito incerto no que se refere aos recursos naturais e, conseqüentemente, à saúde física e psicológica da humanidade.


Tudo começou com uma “brincadeira – verdadeira”. No verão de 2007, passei na porta de uma sala de aula e, formalmente, disse à Professora:

- Com licença, posso fazer um comunicado importantíssimo?

- Claro. – Disse a Professora.


E, quando todos os alunos estavam atentos, eu dizia  em alto e bom som: 

- “EU TENHO MEDO DO AQUECIMENTO GLOBAL!” 

E saia correndo. De acordo com a Professora, eles riram da minha atitude; mas, insistiram em saber o porquê do meu medo... Estava plantada a “discórdia da sensibilidade” (rsrrs).  Isso aconteceu em várias outras salas, inclusive na minha (na ocasião, um 4º ano, que agora corresponde ao 5º ano)... Até que, sempre que o sol estava muito quente, eles diziam: “HOJE VOCÊ ESTÁ COM MEDO MARI?” E eu dizia: “SIM, MUITO!”.


A partir daí, o Projeto começo a tomar forma e dimensões inesperadas e muito positivas. Estávamos INQUIETOS e INCOMODADOS e não nada melhor pra educação do que o DESCONFORTO e o INCONFORMISMO. Queríamos fazer algo... E, aos poucos, uma conversa aqui, uma brincadeira ali... E decidimos: Em determinadas  aulas  semanais nos dedicáramos a  escrever um LIVRO, cujo nome seria  “O PLANETA DO NETO DO MEU FILHO!”


O fato de o título do projeto nos obrigar a pensar em LONGO PRAZO é um aspecto extremamente positivo. Em primeiro lugar, porque não estamos acostumados a pensar em logo prazo; no máximo e com muito esforço, pensamos em médio prazo. Em segundo lugar, porque é INQUIETANTE. A possibilidade de não haver futuro para os netos dos nossos filhos é aterradora!



Além disso, quando fazemos esta reflexão, inevitavelmente, temos de pensar como serão os netos dos nossos filhos. Que perfil eles terão? Quais serão suas prioridades? Por outro lado, não há como pensar sobre estes aspectos sem pensar sobre nós mesmos. Nós que vivemos na ERA DA INSTANTANEIDADE e...  DA FUTILIDADE; da queda abrupta de PRINCÍPIOS e de VALORES.



Pensar além do próprio umbigo... Conseguimos fazer isso! Durante dois meses trabalhamos no livro. Escrevemos, criamos, desenhamos, vimos filmes e fizemos releituras, compusemos paródias; os pais escreveram suas impressões. Enfim, foi uma ATIVIDADE FEITA A  MUITAS MÃOS. Foi muito significativo! Aprendemos muito... E foi; sobretudo, GRATIFICANTE. Até hoje encontro alunos crescidos, alguns já na Universidade que ainda me perguntam:

- MARI, VOCÊ AINDA TEM MEDO DO AQUECIMENTO GLOBAL?

- CADA VEZ MAIS! – respondo com us sorriso no rosto que, eles sabem, é fruto desta coisa mágica que é FICAR NA MEMÓRIA DE ALGUMAS PESSOAS.

► Seguem alguns recortes do livro e algumas informações na legenda. Apreciem. Foi feito com muito amor! FARIA TUDO OUTRA VEZ!

Esta é a capa do nosso livro. Feito com restos de papelão usados para fabricar caixas de pizza e amarrado com sisal.


Todos os desenhos, com exceção da capa, oram feitos pelos alunos.




Desenhos como este deixavam clara a cumplicidade entre mim e os alunos e nossa intenção COLETIVA de "derrotar" o aquecimento global.

Mais uma ilustração bastante criativa.
Nesta página, estávamos chegando ao final do nosso livro. Esperançosos de que  tudo teria uma solução. Otimismo não faltava!

Após vermos o filme "O DIA DEPOIS DE AMANHÃ", fizemos um debate e registramos "finais alternativos" para o filme.






quarta-feira, 13 de maio de 2015

WHATSAPP: UM SERVIÇO OU UM DESSERVIÇO? (WhatsApp: A SERVICE OR A PROBLEM?)

POR MARI MONTEIRO



Tem coisas que a gente simplesmente NÃO QUER VER. Não quer SABER. Covardia? Não. É mais sobre poupar a si mesmo de um sofrimento desnecessário. Não porque seja desimportante, mas pela dor que pode causar. Refiro-me aos conteúdos das conversas do whatsApp. Sempre que falo com alunos e com alunos  sobre relacionamentos, sempre surgem as reclamações sobre as conversas no whats; bem como da "quase troca" entre o momento a dois pelo suposto prazer de ficar on line.  E aí é uma polêmica só!


Costumo dizer que o aplicativo em si é excelente. Ele é  prático; rápido; eficiente etc. Mas que também pode ser um mecanismo ímpar de “DISCÓRDIA”; sobretudo, entre casais. Não há nada mais eficiente para “TENTAR” e para FACILITAR A TRAIÇÃO do que o whats. Pensem nos grupos fechados. Só sendo muito inocente (e, sem modéstia ou vergonha, EU SOU... e não temo que me chamem de idiota por isso.) para não saber que tudo é livre e seu (sua) namorado (a) nunca vai saber sobre os vídeos que trocam; as conversas que têm; as “ofertas” que recebem. É neste ponto, que entra minha “INOCÊNCIA”. Tenho apenas grupos de trabalho. E, sem querer bancar a santinha, eu não recebo vídeos pornôs... Como? Quem me conhece e está na minha lista e sabe que não curto isso. Não é puritanismo. Considero de mau gosto. Não vejo graça nisso. Penso que ver ou não pornografia pode (e deve) ser algo conversado, decidido  e feito a dois... Concordam que quem vê pornografia sozinho (a), está procurando algo diferente daquilo que possui?


Homens fáceis. Mulheres fáceis. Homens fúteis. Mulheres fúteis. Oferta e procura. Banalização dos relacionamentos. Estes e outros tantos aspectos são verdadeiros. Contudo, a culpa não é de um ou de outro aplicativo.  Cabe somente ao usuário a DECISÃO de entrar ou não em determinado grupo; de aceitar ou não determinadas provocações. Tudo nesta vida tem limite (nada mais clichê, mas também nada tão verdadeiro).  Minha gentileza; assim como minha paciência vão apenas até a “página dois”. TUDO É UMA QUESTÃO DE ESCOLHA! Já mencionei isso em outros artigos.


“NÃO ADIANTA CHORAR DEPOIS DO ENTER APERTADO!”. Li isso num post qualquer. Além disso, milhares de vídeos com piadas sobre o whats circulam nas redes. Piadas e brincadeiras à parte, eu considero o whats um mecanismo  que pode servir tanto para  SOLUCIONAR PROBLEMAS como para  CAUSAR PROBLEMAS. Parece óbvio... E é! Mas, quem de nós já não soube de conflitos entre casais causados pelo uso “indevido” deste app? E não adiante ser hipócrita e dizer que isso não dói; que não configura traição e blábláblá. DÓI SIM. É TRAIÇÃO SIM. Obviamente, tudo depende do TEOR e do CONTEXTO das conversas. E tudo isso eu vejo e penso até na página um. Se der, vamos para a página dois. Há questões que, quando analisado o contexto, simplesmente não representam desrespeito. Em outros casos, a coisa é tão explícita através de imagens; cantadas indecentes; palavrões que não há quem “salve”. Cansei de ver isso em conversas mostradas por colegas, alunos...  Circunstâncias na qual sempre aproveito para perguntar sobre aspectos que, particularmente, considero essenciais na solução destes conflitos: “O CONTEXTO FOI ANALISADO? (se a maioria das pessoas têm dificuldade em interpretar textos, imagine INTERPRETAR CONTEXTOS...); “HÁ CONFIANÇA ENTRE O CASAL?”; “HÁ PROVAS DE DESRESPEITO OU DE INFIDELIDADE?”; HÁ PRECEDENTES?" e por aí caminham as inúmeras discussões, inclusive, pautas de debates em sala de aula.




 Outro aspecto a ser repensado é o relacionamento familiar. Há situações, como já disse, que o app em questão é prático. sabemos onde  as pessoas estão; s e estão bem etc. Ponto. Mas, a exemplo do relacionamento a dois, há o outro lado: O LADO DO ISOLAMENTO. Cada um on line no seu quarto ou; pior; e aí, na minha singela opinião, é uma GROSSERIA, on line à mesa de almoço ou de jantar com familiares ou com amigos. Não é  exagero. Experimentem distanciar-se e observar as pessoas em Praças de Alimentação ou em nossas próprias casas... As criaturas chegam a ficar corcundas, com os olhos vidrados no aparelho  e os dedos se mexendo de modo cada vez mais ágil. Até parece SINTOMA DE CONVULSÃO. Credo. (rsrsrs). Sério. Uso adequado, moderado, educado... Isso se aplica a TUDO nesta vida.



Escreveria 100 páginas sobre este aplicativo e ainda sobraria assunto. Porém, não há como “fechar” este artigo sem mencionar a PRIVACIDADE. Ou melhor, a confusão que se estabeleceu entre os conceitos de PRIVACIDADE e de OMISSÃO DE “INFORMAÇÕES”. Explico: Em nome da privacidade, muitas pessoas alegam não poder mostrar suas conversas; contatos etc...  Ledo engano fazer isso.  Esconder-se é a maneira mais rápida de assumir uma culpa. Contudo; o contrário disso: AS CHAMADAS REDES SOCIAIS CASADAS, nas quais o casal possui o mesmo loggin e senha é RIDÍCULO. Confiança não é um sentimento que, neste momento eu não tenho e, no momento seguinte, tenho; porque fui ao bazar da esquina, comprei alguns gramas e repus meu estoque. É algo conquistado com o tempo. É um conjunto de ATITUDES que expressam se somos ou não dignos de confiança. Ou seja; se a pessoa for mau caráter, ela terá uma “conta casada” com o (a) parceiro (a) e terá outra (um fake talvez), que será seu “território livre”...



A verdade é que tudo passa pela questão da ÍNDOLE; inclusive o SERVIÇO ou o DESSERVIÇO do Whatsapp. Que, na verdade, não seria exatamente dele (do app); mas, do usuário.  Passa também pela LISTA DE PRIORIDADES DE CADA UM. Eu, por exemplo, não acho interessante namorar pelo whatsapp; considero um relacionamento sério importante demais para ser tratado através de um aplicativo (salvo uma conversa ou outra). Acreditem. Conheço inúmeros casais que se falam mais pelo app do que pessoalmente. Isso vira um vício. Trava o diálogo; emudece... E, quando se dão conta, estão DISTANTES um do outro, relacionando-se e decidindo o jantar e os programas do final de semana pela tela...  Porém, muitas coisas não podem ser resolvidas com aplicativos; os CONFLITOS, por exemplo; as tristezas; a falta de afago e de afeto... Só mesmo muita conversa; passeio de mãos dadas e olho no olho para fortalecer os laços...


Enfim, como não sou de “meias palavras” e nunca fui de “ficar em cima do muro”, escrevo para posicionar - me.  Minha postura é a seguinte, a menos que eu tenha alguma pendência muito importante para ser resolvida (INADIÁVEL!), quando estou com quem amo, DESCONECTO; mesmo porque, o que mais posso querer? A atenção de um aparelho; de um app? Não! GOSTO DE PESSOALIDADES! GOSTO DE GENTE! DE CONTATO FÍSICO; DE OLHO NO OLHO. Mas, partindo do princípio de que sou apenas uma pessoa na multidão, emitindo uma opinião muito pessoal, podendo; portanto, estar errada, faça sempre aquilo que julgar certo. Para isso existe o LIVRE ARBÍTRIO: USE - O  SEM MODERAÇÃO! Apenas, esteja ciente de que possui coragem e dignidade suficientes para ASSUMIR AS CONSEQUÊNCIAS e, como disse antes; para "não chorar sobre o 'enter' apertado."

Leia também: http://educandoquem.blogspot.com.br/2014/08/traicao-virtual-dor-real.html 

domingo, 10 de maio de 2015

SÉRIE IMPRESSÕES: “CARTAS A UM JOVEM POETA” por RAINER MARIA RILKE (Título original: BRIEFE AN EINEM JUNGEN DICHTER)

POR MARI MONTEIRO



Sempre que leio uma obra que gosto, sinto vontade de compartilhar. Especificamente  a obra de Rainer Maria Rilke, me chamou a  atenção; sobretudo, por conta do gênero textual epistolar. Sou uma pessoa que TEM PROFUNDO APREÇO POR CARTAS. Ainda escreverei mais sobre isso.

Trata-se de cartas escritas por Rilke a Kappus, um jovem que aspirava tornar-se poeta, mas estava em dúvida entre escrever e seguir carreira de militar. As cartas foram trocadas entre 17 de fevereiro de 1903 e 26 de dezembro de 1908; ou seja, durante quase CINCO ANOS!


No prefácio, feito por CECÍLIA MEIRELES, dentre os tantos elogios direcionados a Rilke, ela escreve: “(...) as respostas de Rilke não oferecem a Kappus uma receita literária. VÃO MAIS LONGE: trata da formação humana, base de toda criação artística.

Outro detalhe da obra que me chama muita atenção é a paciência presente nas várias páginas de cada carta-resposta; bem como, nos seus detalhes. Não raramente, Rilke se desculpava pela demora em responder Kappus, que chegava a durar de 4 a 5 meses. Questão que ele justificava de modo irrefutável e muito educadamente.


Sobre as dúvidas de Kappus, um dos “conselhos” mais interessante lhe dados por Kappus é este: “(...) Ninguém o pode aconselhar ou ajudar, - ninguém. Não há senão um caminho. Procure entrar em si mesmo. Investigue o MOTIVO QUE O MANDA ESCREVER; examine  se estende suas raízes pelos recantos mais profundos de sua alma; confesse a si mesmo: MORRERIA SE LHE FOSSE VEDADO ESCREVER?(...)

Além disso, gostei muito das diferentes formar que Rilke terminava suas cartas. Citarei um exemplo: “Que tudo lhe suceda bem em seus caminhos. Seu Rainer Maria Rilke.”

Enquanto fiz uma breve pesquisa sobre o autor, encontrei estes escritos que representa o conteúdo de uma das tatuagens da cantora Lady Gaga:



“Prüfen Sie, ob er in der tiefsten Stelle Ihres
Herzens seine Wurzeln ausstreckt, gestehen
Sie sich ein, ob Sie sterben müßten, wenn es Ihnen
versagt würde zu schreiben. Muss ich schreiben?”

“Na hora mais profunda da noite, confesse a si mesmo que morreria se fosse proibido de escrever. Procure a resposta nas profundezas do teu coração, aonde estendem suas raízes, e pergunte-se: ‘devo escrever? ’.”


Enfim, desfrutem da obra...
Sintam-se inspirados a escrever... Mas, antes, sigam a orientação mais importante de Rilke: O ATO DE “ENSIMESMAR-SE” e descobrir o convite que sua alma lhe faz.

Boa Leitura!!!

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