Registro de viagem de Lula a Europa, Abril de 2023 |
EDUCANDO QUEM?
EDUCAR É, ANTES, SENTIR... E TODOS SÃO CAPAZES DISSO.
domingo, 28 de maio de 2023
PRESIDENTE LULA - ALGUMAS FALAS (PRESIDENT LULA - SOME TALKS)
terça-feira, 26 de janeiro de 2021
DEPRESSÃO E PANDEMIA PARTE 1 - DEPRESSION AND PANDEMIC PART 1
POR MARI MONTEIRO
Estamos todos necessitados de ajuda. Uma espécie de ajuda, que talvez nem consigamos especificar. Explico melhor. Se me perguntarem, à queima roupa, o que eu preciso neste exato momento para me sentir melhor, com certeza, não conseguirei responder com uma palavra e, muito menos, rapidamente.
Os seres humanos já vinham sofrendo, muito antes da Pandemia, de uma série de males oriundos do isolamento social. A gente vem se enclausurando há algum tempo. Estamos desaprendendo a ARTE DA CONVERSA. Tudo já vinha se resumindo ao instantâneo; à pressa; à impaciência.
Com o advento da pandemia e suas implicações e polêmicas, o isolamento ganhou força. Reconheço que - em alguns casos - as pessoas até se aproximaram umas das outras no âmbito familiar. Porém, de um modo geral, a falta de "companhia", de sorrisos e de abraços... A falta de empatia e de "toque" têm contribuído para o aumento da tristeza e, consequentemente, desencadeado processos depressivos mais graves.
De todo modo, ouso dizer que a depressão tem um grau de importância maior em tempos como estes. Há meses sem abraçar pessoas queridas, a tela falando mais que o toque... Temo que a gente perca o "jeito" de abraçar e de tocar o outro... Temo perder pessoas... Mais pessoas...
Enfim, em tempos de negacionismos e de desapreço pela ciência, por parte das autoridades e de boa parte da população brasileira, nos resta defender a CIÊNCIA e o AMOR... Perguntar aos amigos, mesmo que à distância, como eles estão. Fazer ninho em nossos próprios braços, fazer preces, benzimentos, mandingas... Atos de toda crença para nos sacudir pelos ombros e nos avisar da brevidade da vida e da importância de estarmos juntos e VIVOS, quando tudo isso passar. Por ora, ESPERANÇA é a palavra da vez.
quinta-feira, 14 de março de 2019
MASSACRE NA ESCOLA ESTADUAL RAUL BRASIL ( MASSACRE IN THE STATE SCHOOL RAUL BRASIL)
15/03
Passando pra dizer que ainda não estou pronta pra continuar a falar sobre isso. Se é que estaremos um dia... Mas, tenho esperança de tentar compreender a origem do ódio, Falo no singular, porque , a princípio, acredito ser muito particular... cada indivíduo com sua histórias e com seus desejos...
Volto logo! Bju da mimo!
(...)
20/03
Ainda sem entender muito bem o que dizer sobre tudo isso. Como ouvi de uma psicanalista que participava do acolhimento dos alunos, ontem na escola, "será um processo longo de retomada das rotinas e de uma possível vida normal."
Além disso, aguardo a divulgação do depoimento do terceiro jovem envolvido no caso que está, inclusive, sendo chamada de provável autor intelectual do crime (único sobrevivente responsável pelo massacre. Alguém tem que ficar vivo pra contar a história né?). Quem sabe a partir da narrativa dele, somada às provas que a Polícia Civil coletou, possamos entender (ainda que muito superficialmente) o que se passou na mente desses jovens...
Meu maio medo: ISSO SER A PONTA DE UM ICEBERG e a gente - como de costume - demorar eras pra perceber... Ou, como foi o caso, perceber tarde demais.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
MERGULHADOS NO RASO (DIVING ON THE SURFACE)
Sabe aquela coisa que sempre ouvimos: " Deixa pra lá, quanto mais mexe, pior fica"? Pois é. Acredito que isso tenha sido tão incutido em nossa memória, que poucos de nós percebem que estamos andando e, pior, vivendo tudo apenas superficialmente.
É mais ou menos assim: todos nós sabemos "muito pouco" de "tudo". E ponto. Simples, raso e triste assim.
Fomos, aos poucos, perdendo a coragem de olhar profunda e demoradamente para um outro par de olhos; para uma situação; para a vida... Estamos nos tornando zumbis. Vivemos com a luz do celular a iluminar nossa face; mas não olhamos diretamente (e sem pressa) para a pessoa com quem estamos falando.
Sempre que possível evitamos o diálogo. Não queremos saber do problema do outro. Mesmo por que, quem é o outro na fila do pão não né?
E os conflitos emocionais, sociais, morais etc? Basta fechar os olhos. Na superfície tudo é relativamente mais seguro. Em contrapartida, tudo é tão efêmero, sem encantos, deixamos de ver tantas cores, nuances e texturas. Esse é o preço do mergulho raso: não viver plena e intensamente. Não sei vocês, mas eu dispenso...
Por fim, mais um aspecto a lamentar: a geração atual. Eles já nasceram "no raso". Poucos aventureiros conhecerão além da superfície. Serão queles que ousarão olhar nos olhos; questionar; amar; transformar... Torço para que sejam muitos e que tenham coragem para "mergulhar".
Ps. Meus Mimos, nada é por acaso... Nunca foi! Uma amiga querida, a Marcia Neiva, com quem divido algumas "loucuras", me disse que este micro-artigo lembra este clipe. Assisti e percebi que sou "EU" todinha... Com medo desse mundo moderno e, às vezes, com medo de mim mesma. Apreciem...