POR MARI MONTEIRO
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES: Este artigo, além de ter sido um dos mais difíceis de concluir, considero o trabalho de REDAÇÃO MAIS SIGNIFICATIVO que realizei, pois o mesmo faz parte de um trabalho sobre DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA realizado com os alunos do Ensino Médio, cujos textos base giram em torno da temática da existência do amor verdadeiro. Ao revisá-lo foi inevitável não me lembrar do livro: "AS CINCO PESSOAS QUE VOCÊ ENCONTRA NO CÉU" (que virou um filme, recomendo.) Além disso, dedico este artigo AS QUATRO PESSOAS QUE ENCONTREI NA TERRA: Maurílio da Cunha Monteiro (meu pai, in memoriam); Edson Kemmer (meu namorado); Michele Robbles Zanini (minha amiga) e Victor Eduardo Marques (meu aluno). Muito obrigada; não precisamos esperar para nos encontrar no céu... (rs)
Optei por iniciar este artigo com genuínas expressões de
AMOR. Sobretudo, porque – depois de tudo
– ficará muito evidente que NÃO deixei de amar, apenas mudei meu JEITO DE AMAR.
Jobim, com sua licença: “EU SEI QUE VOU TE AMAR...”
"Eu
sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar.
Desesperadamente, eu sei que vou te amar.
E
cada verso meu será
Pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida
Pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida
Eu
sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
Eu
sei que vou sofrer a eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida"
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida"
Assim
como esta DECLARAÇÃO DE AMOR de Jobim, há outra de Fernando Anitelli que
considero igualmente profunda: “SÓ ENQUANTO EU RESPIRAR, VOU ME LEMBRAR DE
VOCÊ.”
Sempre soube que o AMOR existia. Mas, agora, sei que ele existe e que não é exatamente
como pensava que fosse. Há coisas que nos acontecem e tem o poder de revirar tudo
que sentimos de forma intensa e radical. No meu caso, foram quatro pessoas e
uma “situação indireta”. Isso tudo constituiu ma experiência tão intensa ao
ponto de eu querer passar a fazer algo que NUNCA fiz ou deixar de fazer algo
que SEMPRE fiz. Se bem que, de algum modo, sabia que faltava pouco... Muito
pouco para eu mudar um hábito. Aos acontecimentos que me conduziram à mudança
de PENSAMENTO e de ATITUDE, não chamarei de “lições” (não simpatizo com esta
palavra). Chamarei de “SINAIS”, no sentido de alerta, de orientação, de
ensinamento... Também não farei rodeios, os sinais, apesar de obedecer a uma
ordem cronológica quanto à narrativa, cada um deles é carregado de uma IMPORTÂNCIA
ÚNICA no meu aprendizado.
Comecemos...
►PRIMEIRO SINAL (minha vida inteira...):