POR MARI MONTEIRO
Um filme encantador, lançado em 1996; mas que aborda
temáticas sempre atuais. Matilda
Wormwood (Mara Wilson) é uma criança brilhante de apenas seis anos, que cresceu
em meio a pais grosseiros e ignorantes. Seu pai Harry (Danny DeVito) trabalha
como vendedor de carros, enquanto que sua mãe Zinnia (Rhea Perlman) é dona de
casa. Ambos ignoram a filha, a ponto de esquecer-se de matriculá-la na escola.
Desta forma Matilda fica sempre em casa ou na livraria, onde costuma estimular
sua imaginação. Após uma série de estranhos eventos ocorridos em casa, quando
Matilda descobre que possui poderes mágicos, Harry resolve enviá-la à escola. O
local é controlado com mão de ferro pela diretora Agatha Trunchbull (Pam
Ferris), o que faz com que Matilda apenas se sinta bem ao lado da professora
Honey (Embeth Davidtz), que tenta ajudá-la o máximo possível. Uma
curiosidade (e um fato lamentável) é que a mãe de Mara Wilson Suzie Wilson, a
mãe da protagonista Mara Wilson, faleceu durante as filmagens devido a um
câncer de mama. Após os créditos finais, pode ser vista uma dedicatória a ela. Ao interpretar
esta personagem, a atriz ganhou o prêmio “YOUNG STAR AWARDS”. (In. http://pt.wikipedia.org/wiki).
Uma das características mais interessantes deste filme é que
o roteiro foi escrito em terceira pessoa. Então, é como se alguém nos contasse
a história de Matilda. Outro fato marcante é que a protagonista adora ler. “LEIO
DE TUDO.” (diz ela numa passagem do filme). Matilda, inclusive, diz gostar muito de
CHARLES DICKENS (1812-1870).
Outro aspecto interessante a ser considerado é o
comportamento/postura da professora, que leciona numa ESCOLA AUTORITÁRIA e
TRADICIONAL. Situação que a leva a fazer coisas mirabolantes em sala de aula
para garantir um pouco de ALEGRIA a seus alunos. Além disso, a certa altura, a professora e Matilda
estabelecem um significativo VÍNCULO AFETIVO, capaz de mudar a vida de ambas.
Enfim, é um roteiro que revela alguns aspectos bem cruéis de
uma educação autoritária e cruel e, ao mesmo tempo, apresenta nuances de
delicadezas e de encantamento. Provavelmente, por isso, a obra oferece tantas possibilidades
de realização de trabalhos pedagógico sobre ela. Nesse sentido, seguem algumas sugestões de atividades que podem
ser adaptadas a diversas séries/faixas etárias e, claro, ampliadas; pois trata-se apenas de uma simples introdução ao trabalho acerca de uma obra tão rica:
1 – Descreva o perfil psicológico de Matilda e teça
comentários acerca de suas virtudes:
2 – Reflita sobre a cena em que o menino é obrigado a comer
um bolo inteiro como castigo. Pense na expressão: “DESOBEDIÊNCIA NECESSÁRIA E
SAUDÁVEL” e escreva um comentário crítico sobre a cena, enfocando o que você
faria no lugar do menino:
3 – A Professora de Matilda é obrigada a “camuflar” o que
considera um ambiente ideal de sala de aula. Por que isso ocorre?
4 – Formem grupo de três a cinco pessoas e dramatizem a cena
eleita (pelo grupo) como favorita. Ensaiem e agendem uma apresentação para a
classe.
5 – Em sua opinião, a relação entre professor e aluno é
capaz de TRANSFORMAR pessoas e circunstâncias? Justifique:
6 – Havia um cartaz de regras na sala de aula de Matilda que
deveria ficar exposto sempre que a diretora Agatha Trunchbull entrasse na sala. Eram
regras muito rígidas. Em duplas, elaborem uma lista de “ORIENTAÇÕES” nas quais
vocês acreditam; ou seja, posturas POSSÍVEIS E NECESSÁRIAS para tornar o ambiente
escolar o mais agradável possível. Em seguida, socializem com os demais colegas afim de montar uma "lista única":
Certamente, existem inúmeras atividades possíveis a partir do
filme. Por ora, esta é uma pequena sugestão... Fiquem à vontade para fazer uso
delas e compartilhar suas próprias atividades e experiências.
“GESTOS AFETIVOS FAZEM MILAGRES ACONTECEREM”. (By Mari
Monteiro)
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