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EDUCAR É, ANTES, SENTIR... E TODOS SÃO CAPAZES DISSO.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

TEMPOS DE INSÔNIA: UMA SÍNDROME COLETUIVA? ( TIMES OF INSOMNIA : A COLLECTIVE SÍBROME ?).

POR MARI MONTEIRO



Hoje, 19 de agosto às 3h50 da madrugada, inicio esta reflexão. Não sei quanto a maioria de vocês; mas, quanto Amim, não sei exatamente quando foi a última vez que dormi de modo satisfatória. Então, porque escrever somente agora?


Sem largar as bandeiras da Jamaica  e do Brasil, ele fez questão de agradecer a torcida: uma simpatia!


Eis que fiquei acompanhando a prova de Atletismo nas Olimpíadas e, diga-se, valeu muito a pena: Usan Bolt consegue ser simultaneamente: COMPETENTE; EDUCADO; PROFISSIONAL E HUMILDE!!! Caso é que assim que, antes mesmo dele iniciar aprove, postei no Facebook: “BOLT, BOLT, BOLT... The man!!! “ Sem saber que esta era sua terceira e última olimpíada, segundo a mídia. Pra vocês verem que estava com meus sentidos bem aguçados e conscientes. 



Logo depois da prova, entrei novamente no Facebook para ver a repercussão da vitória de Bolt. Fiquei on line aproximadamente até umas 2h50. Gostei e curti os posts e comentários a respeito. A humildade era uma opinião unânime nas redes sociais. Sobretudo, porque, após dar a volta no estádio, ele ajoelhou-se na raia  06 em que largou e beijou a pista. chorei...



Porém; o que mais me chamou a atenção foi o fato de ter tanta gente acordada... Tanto no Face como no Whats. Lado positivo: não me senti tão sozinha no mundo (rs). Lado preocupante: muita gente declaradamente com insônia: “Cadê o sono?”; “Insônia de novo!” foram alguns dos tantos comentários que visualizei.

Tecnicamente falando – e até por experiência própria – o dia seguinte a uma noite de insônia é PÉSSIMO: mal humor; confusão mental; baixo rendimento no trabalho; stress e outros. Particularmente; só consigo perceber prejuízos relacionados à insônia.



Com o passar do tempo e até por aconselhamento de especialista, não fico mais rolando na cama, me martirizando tentando dormir. Religo a TV; leio...ou venho escrever como nesta madrugada. Em certa medida, esses procedimentos atenuam a sensação de um noite inteiramente perdida; mas não te faz “INTEIRO NO DIA SEGUINTE”. E aí vêm os perrengues no trabalho, na faculdade, nos diálogos com amigos e com a família, fora a cara que mais parece a de um urso panda com cólica renal. Não há corretivo que resolva (rs).

Como podem perceber, estou tentando tratar de um assunto pesado da forma mais bem humorada possível. Mas lá no fundo, estou cansada e sequer enxergo o teclado direito. Terei de revisar este artigo depois que conseguir dormis (rs). E que fique bem claro que não estou culpando as Olimpíadas e muito menos Usain Bolt e a dupla masculina de vôlei de praia que conquistou a medalha de ouro. Isso acontece independente do meu interesse por programações de TV ou de leituras de cabeceira. É que, apenas hoje, bem tardiamente, percebi o quão grande é o número de insone e, o mais grave, segundo minha pesquisa no Facebook, este “mal” independe de idade; classe social ou carga horária de trabalho. Muita gente postando que amanhã (melhor hoje – sexta feira) acordarão antes das seis...






Nada de sono, são 05h41. Postarei o artigo e esperarei o dia clarear e todos aqui acordarem pra ver o estrago (rs). Independente de qualquer coisa. UM BOM DIA PRA TODOS QUE CONSEGUIRAM DORMIR E CORAGEM E PACIÊNCIA PARA QUEM TEVE A FAMIGERADA INSÔNIA.





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