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EDUCAR É, ANTES, SENTIR... E TODOS SÃO CAPAZES DISSO.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

E SE A “MARI” FOSSE PRESTAR O ENEM 2015? (WHAT IF "MARI" WERE SUPPLIED The ENEM 2015?)

POR MARI MONTEIRO



Faltam exatos ONZE dias para o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). E isso é muito bom dependendo, claro, do ponto de vista. Alguns acreditam que na reta final é necessário acelerar e “recuperar” o prejuízo, outros acham que é tempo de revisar conteúdos... E por aí vai. RESPEITO CADA DECISÃO.  Contudo, tenho uma opinião muito única com relação ao ENEM, VESTIBULARES e CONCURSOS EM GERAL. Penso que o conteúdo do ENEM e afins é o que estudamos durante, no mínimo, TODO o Ensino Médio e não aquilo que se aprende em intensivos ou em simulados quando estamos no 3º ano Médio ou às “vésperas” de realizar as provas. 


O conteúdo do ENEM é uma soma dos conteúdos de ensino e das nossas VIVÊNCIAS. Ou seja, se eu nunca me dediquei durante todo o EM, como poderei passar numa prova tão abrangente, estudando apenas nos últimos meses? Uma vez que o ENEM leva em conta a CONTEXTUALIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS de ensino, tudo que foi feito ao longo vida escolar no que se refere à educação formal é somado à experiência de vida de cada um. Daí a importância de um repertório relevante e significativo acerca das obras lidas; dos filmes assistidos; das poesias e das composições ouvidas. Da qualidade deste repertório dependerá; por exemplo, a QUALIDADE DA REDAÇÃO. Isso porque o que escrevemos está diretamente relacionado ao “tamanho” do nosso vocabulário; o que equivale afirmar que QUANTO MAIOR E MAIS REQUINTADO FOR O NOSSO VOCABULÁRIO, maior será a chance de elaborarmos uma redação que atenda às exigências do ENEM, que inclui a ARGUMENTAÇÃO ESCRITA. E, obviamente, um bom vocabulário não se constrói em alguns meses, mas, ao longo de toda uma existência.
 


Todas as atividades realizadas durante o Ensino Médio e que, no momento da elaboração, não as consideramos importantes se perdem com o tempo. Ao contrário, se fizermos tudo com afinco e com DEDICAÇÃO, as atividades tendem a adquirir uma importância e um “peso” tal, que poderão ser facilmente “pinçadas” de nossa memória sempre que precisarmos. Aí entra o papel e a POSTURA DO PROFESSOR DO ENSINO MÉDIO! (Jamais deixaria a responsabilidade de ser aprovado no ENEM apenas nas “costas” do aluno; “Fifty-fifty”).  Cabe ao professor, dentre outras coisas, desenvolver os conteúdos empregando recursos diversificados como músicas; filmes; imagens etc.; elaborar atividades que conduzam o aluno à reflexão e à crítica; fazer “links” entre as  informações do dia a dia (notícias) com  a necessidade de INTERPRETAR as informações veiculadas etc. 


Diante disso, suponhamos que eu fosse prestar o ENEM 2015, minha tática “seria” a seguinte (sempre fiz isso e sempre deu certo! rs): DESACELERAR; “tirar o pé”; descansar minha mente. Dormir bem antes da prova, chegar tranquilamente no local, me acomodar da melhor forma possível e PENSAR, PENSAR E PENSAR! Em que? Em tudo que APRENDI e VIVENCIEI! No caso das questões de múltipla escolha, na medida em que eu fosse lendo os enunciados, buscaria na minha mente situações similares. Ao ler cada alternativa, por eliminatórias, riscaria as alternativas “impossíveis” e reveria atenciosamente as demais para assinalar a supostamente correta. Se, ainda assim, não conseguisse responder, iria pra questão seguinte; depois, voltaria revendo as que não estivessem feitas.


 

No caso da elaboração da redação, primeiramente, leria os “textos – base”, que podem ser compostos por fragmentos de artigos de periódicos, gráficos, HQ, reportagens etc. Em seguida, destacaria a ideia central de cada item. A partir daí começaria meu rascunho. Escreveria, a princípio, sem me preocupar com questões ortográficas; mas, sim, focada na articulação entre minhas idéias e a temática proposta. No primeiro parágrafo faria a apresentação da proposta/temática da forma mais CONSISTENTE possível (daí a necessidade de estar plugado (a) nos acontecimentos atuais). Num segundo parágrafo, me posicionaria em relação à temática e argumentaria a fim de CONVENCER o leitor de que estou plenamente convicta do que escrevi. E, num terceiro e último parágrafo, apresentaria uma solução para a temática em questão. Contudo, deveria se tratar de uma solução VIÁVEL. A redação do ENEM é totalmente pautada em temáticas reais e atuais que, portanto, requerem soluções praticáveis. Além disso, este parágrafo é conclusivo e deve dar conta de RETOMARideia central do primeiro parágrafo e de “fechar” o texto. Finalmente, revisaria CALMAMENTE meu texto e atentaria para o número de linhas.

 

 Contudo, sabemos que cada um tem um ritmo de aprendizado e, de algum modo, a esta altura, já traçou suas estratégias para obter o melhor resultado possível na provas. Portanto, não estou prestando um “DESSERVIÇO” aos estudantes ou incentivando a “vagabundagem pedagógica” (adoro este termo, logo publicarei um artigo com este título). A questão é que a INCOERÊNCIA é NÍTIDA: ou estudamos sempre (e nunca é o suficiente, aprendemos até a morte...) ou tentamos a sorte. E, se tem uma coisa na qual eu não acredito é na SORTE! Então, FAÇAMOS POR MERECER




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