POR MARI MONTEIRO
Tempos atrás escrevi uma dura crítica nas Redes Sociais sobre Anitta ter sido eleita a "Mulher do Ano". Continuo achando que não é pra tanto. Porém, se tem algo que me causa uma profunda sensação de liberdade é MUDAR DE POSICIONAMENTO; não ser engessada. Além disso, rede social é um espaço - inclusive - para trocar informações; aprender com novas informações... Inúmeras vezes já agradeci a amigos virtuais por criticarem ou complementarem posts meus, cuja visão estava equivocada. Isso é interação; aprendizado. Por outro lado, quando a pessoa é por demais radical e bitolada, a briga (baixaria até) ocupa o espaço do diálogo. E aí... É simples! Um abraço!
Com Anitta aconteceu algo similar. Soube hoje de informações e de um contexto que , particularmente, desconhecia. O que não quer dizer que passei a amar o Funk e a cantora. Mas, que hoje que tenho mais respeito pelo cenário musical em que ela transita.
A propósito, isso tudo tem a ver com o empoderamento, com o ato de assumir-se e acreditar em um objetivo até atingi-lo. E está diretamente associado à educação. Sobretudo, porque precisamos com urgência deixar claro, desde cedo, para nossos alunos, que NINGUÉM É OBRIGADO a possuir um padrão de beleza determinado por uma elite medíocre e burra. Se, enquanto pais e educadores, conseguíssemos minimamente esse feito, certamente teríamos menos crianças e adolescentes sofrendo com as mazelas do bullying.
Enfim, é uma delicia não ser RADICAL e nem FANÁTICA, poder mudar de ideias e rever conceitos. Foi que fiz após a explicação de Spartakus: