Por Kássia Rocha
Quando comecei na faculdade, no curso de Letras, a primeira aula
foi sobre os Direitos Humanos, no qual, a abordagem deste tema ocorreu de
maneira ampla, de como o professor deve conduzir suas aulas (nos parâmetros
envolvidos quanto à socialização), preparando um meio sociológico democrático,
em sala de aula, que respeite as diferenças nos credos, raciais, físicos
mentais, etc.. Claro que, o meu ingressar no caminho da educação, foi essencial
assistir e participar de uma aula assim, que explana sobre a importância de se
construir pensamentos sociológicos a favor da cidadania e da democracia,
pertencentes a cada individuo que está em plena formação de personalidade e construção
de saberes, tal como, seus valores individuais, suas práticas e o processo constituinte
na visão de mundo.
A Educação básica passa por uma precariedade, quanto ao desenvolvimento
educacional dos grupos escolares, em trabalhar o direito igualitário de cada
aluno, e na falta de informatizar (por despreparação da escola) e considerar os
problemas reais entre os grupos, nas relações que percorrem entre eles, do
respeito às diferenças, a integridade que deve ser constantemente laborativa no
cotidiano escolar. Isto, também se deve ao desinteresse do governo em instruir,
informar e divulgar temas problemáticos em nossa sociedade, com uma frequência diária
e campanhas necessárias para o conhecimento dos direitos humanos. Temos uma
política pitoresca quanto aos valores fundamentais, à preocupação de
sanciona-los, para um país que é variável, tanto em religião como em costumes. Com
isso ressalto que:
“• a educação básica, como um primeiro momento do processo
educativo ao longo de toda a vida, é um direito social inalienável da pessoa
humana e dos grupos socioculturais;
• a educação básica exige a promoção de políticas públicas
que garantam a sua qualidade;
• a construção de uma cultura de direitos humanos é de
especial importância em todos os espaços sociais. A escola tem um papel
fundamental na construção dessa cultura, contribuindo na formação de sujeitos
de direito, mentalidades e identidades individuais e coletivas;
• a educação em direitos humanos, sobretudo no âmbito
escolar, deve ser concebida de forma articulada ao combate do racismo, sexismo,
discriminação social, cultural, religiosa e outras formas de discriminação
presentes na sociedade brasileira;
• a promoção da educação intercultural e de diálogo
inter-religioso constitui componente inerente à educação em direitos humanos;
• a educação em direitos humanos deve ser um dos eixos
norteadores da educação básica e permear todo o currículo, não devendo ser
reduzida à disciplina ou à área curricular específica.”
Fonte:
http://www.uasb.edu.ec/UserFiles/369/File/PDF/CentrodeReferencia/Temasdeanalisis2/educacionenyparalosderechoshumanos/documentos/planesnacionales/plandeeducacionendhbrasil.pdf
No meio educacional básico, cabe ao professor elaborar os tipos
de relações interpessoais, o currículo profissional, para que, por exemplo,
possamos lidar com as crianças especiais, e com as necessidades ocorrentes no campo
estudantil. O papel que a escola possui também é importante, primordial, sendo
este espaço não só da educação, mas respeito aos direitos e deveres. Então, é
fundamental a escola ter a informação em meio aos gestores, educadores e
profissionais, sob a formação dos conselhos escolares, na fase e processo de
formação dos alunos. São necessários materiais didáticos que envolvam várias
linguagens, nos níveis de desenvolvimento moral, cognitivo e no desenvolvimento
geral da criança e do adolescente.
>> Cartilha Ziraldo
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