POR MARI MONTEIRO
EDUCAR É, ANTES, SENTIR... E TODOS SÃO CAPAZES DISSO.
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
FILME RECOMENDADO: “O REGRESSO” – PROJETO “CINEMA EM CENA” – (RECOMMENDED FILM: "THE REVENANT" - PROJECT "CINEMA IN SCENE")
Trata-se de um filme forte, no sentido mais amplo da
palavra. O instinto de sobrevivência e a sede por vingança constituem os
enfoques principais do enredo que nos prende, inclusive, pela fotografia belíssima.
Outro aspecto que me chamou muita atenção foi a capacidade que o filme possui
de nos fazer sentir “junto com o protagonista”. Isso porque é tudo muito bem
cuidado: o barulho da chuva, das águas, do vento nas árvores, do fogo... Foi
possível sentir frio e “ouvir” o gelo derretendo.
Para que possam ser realizadas ATIVIDADES PEDAGÓGICAS relacionadas ao
filme, contemplando o PROJETO: “CINEMA EM CENA”, seguem as principais informações
e sugestões de temáticas/áreas de ensino.
SINOPSE: Não recomendado para menores de 16 anos. 1822. Hugh Glass (Leonardo DiCaprio) parte para o oeste
americano disposto a ganhar dinheiro caçando. Atacado por um urso fica
seriamente ferido e é abandonado à própria sorte pelo parceiro John Fitzgerald
(Tom Hardy), que ainda rouba seus pertences. Entretanto, mesmo com toda
adversidade, Glass consegue sobreviver e inicia uma árdua jornada em busca de
vingança. Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-182266
- acesso em 21/11/2016.
"Durante a tempestade, se você olhar para os galhos de uma árvore, você irá jurar que ela vai cair, mas se olhar para o seu tronco, verá a sua estabilidade" (Citação do filme)
Vencedor do Oscar 2016 nas categorias: melhor ator ( Leonardo DiCaprio); melhor diretor e melhor fotografia.
A história de Hugh Glass gerou quatro livros e o último
deles foi The Revenant, de Michael Punke, publicado em 2002. Não lançado no
Brasil. O roteiro de O Regresso foi
feito pelo próprio Alexandre González Iñárritu em parceiro com Mark L Smith.
Iñárritu não poderia ter escolhido parceiro melhor. Smith é especializado em
filmes de terror e suspense, como Temos Vagas (2007). A história ou a lenda de
Hugh Glass já tem muito suspense e reviravolta por si só, porém, os dois
conseguiram conectar os diferentes episódios de maneira que fizessem sentido e
que todas as ações tivessem uma razão de ser. Até o ataque da ursa tem um
motivo. Porém, fazem isso sem serem didáticos ou pedantes para com o público. O
texto também desperta diferentes sensações e sentimentos nos espectadores, como
surpresa, compaixão, ódio e ternura.
Leonardo DiCaprio, também indicado ao Oscar pelo filme, demonstra mais uma vez a sua capacidade de interpretação. O seu personagem passa por situações dificílimas e ele só demonstra pela expressão, muitas vezes – como deve ser em uma boa atuação – todo o sofrimento e a angústia pelo qual está passando. Tom Hardy está bem também, interpretando um canalha. Hardy está ficando especialista neste tipo de personagem.
Já Will Poulter não está tão bem em seu papel, pois se comporta como em alguns
personagens interpretados por ele. Ao contrário de Forrest Goodluck que, apesar
da pouquíssima experiência cinematográfica, deixa transparece o trauma
enfrentado pelo seu personagem e a afetuosa relação deste com o personagem de
DiCaprio. Merecem destaque, também, os
atores que fazem os índios das etnias Arikara e Pawnee, como Anthony Starlight,
que interpreta o chefe do grupo da primeira, em seu segundo longa na vida; a
atriz Melaw Nakehk’o, que faz a filha do personagem de Starlight e Arthur
RedCloud, que interpreta o índio que acaba ajudando para Glass. Fonte: https://observatoriodocinema.bol.uol.com.br/criticas/2016/02/critica-o-regresso
- acesso em 21/11/2016)
A partir do enredo do filme e de suas inúmeras provocações, é
possível desenvolver atividades destinadas ao ENSINO MÉDIO relacionadas às seguintes áreas:
Bom trabalho! Até o próximo filme!
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